Dia de Campo do Irga-RS reúne 1.200 pessoas em Cachoeirinha
Sistema Arroz RS14 foi lançado durante o evento
A safra de café na área de atuação da Cocari sofreu impactos climáticos significativos em 2024. No Paraná, a produção de café arábica beneficiado foi de 675,3 mil sacas, registrando uma queda de 6% em relação ao ciclo anterior. Já em Goiás, a produção cresceu 13,9%, alcançando 255,6 mil sacas, impulsionada pelo aumento de área cultivada e pela bienalidade positiva.
Minas Gerais, que lidera a produção nacional e também faz parte da área da Cocari, foi o estado mais afetado pela seca, colhendo 28,1 milhões de sacas, uma redução de 3,1% em relação a 2023.
Para 2025, a primeira estimativa da Conab prevê uma safra de 51,8 milhões de sacas no Brasil, uma retração de 4,4% devido ao ciclo de baixa bienalidade e às restrições hídricas. Em Minas Gerais, a produção deve cair 11,6%, enquanto Goiás e Paraná também projetam reduções.
Daniel Sales (na foto), especialista em café da Cocari, comenta sobre as perspectivas para o 2025. "Apesar de um ano com queda na produção devido à seca intensa em 2024, 2025 começou mais animador. A alta pluviosidade desde outubro de 2024 fez com que os grãos de café estivessem granados, o que pode acarretar um rendimento mais alto por saca. Além disso, os preços do saco de café estão nas alturas, melhorando ainda mais o custo-benefício e proporcionando maior lucratividade para o produtor", conclui.
Em comunicado, a cooperativa afirma que segue oferecendo suporte técnico e soluções para otimizar a produtividade dos associados.
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