Copercampos recebe Menção Honrosa da ARARCAM
O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos ao produtor rural, caiu 1,66% na segunda quadrissemana de agosto, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Foi puxado pelo índice de preços dos produtos de origem vegetal que recuou 3,51%. Já o índice de preços dos produtos de origem animal apresentou variação positiva de 2,92%.
As quedas mais expressivas ocorreram nos preços da batata (41,79%); do tomate para mesa (24,15%); do feijão (15,85%); do amendoim (8,84%) e da laranja para mesa (7,83%). A queda acentuada nos preços da batata decorre da maior entrada desse produto no mercado, dizem os pesquisadores José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves, Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini e Eder Pinatti.
No caso do tomate para mesa, o movimento de preços é semelhante ao da batata, pois “ambos passam de vilões da inflação nos meses anteriores para fatores de redução do custo de vida nos meses atuais”. Já a colheita de feijão no final da safra das secas (em muitos casos, o plantio atrasou por limitações climáticas) e as expectativas de maior produção da safra de inverno reverteram a tendência, dando início a quedas expressivas dos preços, ainda assim remuneradores aos lavradores.
A retração no preço do amendoim reflete a queda da demanda com o final do período das festas juninas que caracterizam o pico de consumo, dizem os analistas. Ainda assim os preços atuais para o produtor continuam mais altos do que o mesmo período do ano passado. O frio mais intenso levou à redução da demanda de laranja "in natura" para sucos caseiros, resultando em queda significativa dos preços da laranja para mesa. “Dessa forma, praticamente estão igualados os preços das destinações para mesa e para indústria, esta última com pequeno aumento derivado da prevalência de contratos”, dizem os pesquisadores do IEA.
As altas mais significativas foram observadas nos preços da carne de frango (11,89%); da soja (7,33%); do café (3,84%); do milho (3,16%) e da carne suína (2,96%).
A íntegra da análise está disponível no site
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