Preços ao produtor caem 2,59% na segunda quadrissemana de julho

21.07.2010 | 20:59 (UTC -3)

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos ao produtor rural, caiu 2,59% na segunda quadrissemana de julho, segundo o Instituto de Economia Agrícola da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (IEA/Apta), órgão que reúne os institutos de pesquisa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Foi puxado pelo índice de preços dos produtos de origem vegetal, que recuou 4,55%. Já o índice de preços dos produtos de origem animal subiu 2,28%.

As quedas mais expressivas ocorreram nos preços do tomate para mesa (40,46%); da batata (18,26%); do feijão (16,44%); da laranja para mesa (6,24%); da cana-de-açúcar (4,64%); e da carne suína (3,96%). Os preços do tomate de mesa ajustam-se à maior entrada de produto, de acordo com os pesquisadores José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves, Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini e Eder Pinatti.

Já os preços da batata derivam da diferença do alto valor cotado no início da safra (começo de maio) com os valores menores das últimas semanas, em decorrência da maior entrada no mercado desta olerícola. No caso do feijão, as colheitas do final da safra das secas (que em muitas regiões tiveram plantios atrasados por limitações climáticas) e da produção de inverno reverteram tendência dos preços, no sentido da diminuição.

A queda nos preços da laranja de mesa decorre de efeito do pico da safra, quando a oferta se amplia de forma expressiva, observam os analistas do IEA. “Tanto assim que também aponta baixa dos preços da laranja para indústria.” Já a redução dos preços da ATR da cana-de-açúcar reflete o aumento da moagem na safra 2010/11.

O decréscimo das exportações da carne suína acarretou aumento da oferta do produto no mercado doméstico, principalmente a carne oriunda do sul do país. Isto, somado aos baixos preços das carnes de frango e bovina, contribuiu para a redução dos valores pagos ao produtor paulista de suínos.

As altas mais significativas foram verificadas nos preços da banana nanica (15,76%); do algodão (6,55%); do café (6,14%); dos ovos (4,09%); da carne frango (3,73%) e da carne bovina (2,80%).

Patrícia Aparecida da Silva (estagiária)

Assessoria de Comunicação da Secretaria

Eliane Cristina da Silva (estagiária)

Assessoria de Comunicação da Apta

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