Práticas de adubação impulsionam a safra de grãos

Rodada Técnica realizada pela Aprosoja MT debateu estratégias para melhoria da produtividade na soja e no milho

10.07.2025 | 14:36 (UTC -3)
Vitória Kehl Araujo

Produtores, técnicos e representantes do setor agrícola reuniram-se nesta quarta (9/7), em Querência, no Mato Grosso (MT), para debater práticas de adubação fosfatada e potássica. A Rodada Técnica realizada pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) buscou aprofundar pesquisas desenvolvidas pelos Centros Tecnológicos (CTecnos) da entidade, que têm se dedicado à geração de conhecimento técnico aplicado à realidade do campo.

Segundo o vice-presidente leste da Aprosoja Mato Grosso, Lauri Jantsch, a ação reforçou o compromisso da entidade com o desenvolvimento regional e contribui para tornar a agricultura mais competitiva e sustentável. “É um evento que traz muita informação técnica para o produtor e ajuda na tomada de decisão na propriedade, falamos sobre o CTecno Araguaia, que trata sobre solos siltosos, e também o CTecno Parecis, sobre solos arenosos”, afirmou.

Durante a apresentação técnica, André Somavilla, coordenador de pesquisa do CTecno Araguaia, explicou que o uso correto do fósforo (P) e do potássio (K), com doses adequadas, evitam desperdícios e podem aumentar o aproveitamento pelas plantas, além de reduzir custos e melhorar a produtividade nas culturas de soja e milho. “A adubação fosfatada é importante a gente entendê-la porque é uma das estratégias que a gente pode reduzir o custo de produção da soja, então saber quais são os teores no solo, quais são os níveis críticos, se eu preciso ou não aplicar o fósforo para ter um retorno em produtividade. Já a adubação potássica, é importante que nós entendamos como é a dinâmica desse elemento em solos mais arenosos, solos com alto teor de siltes, solos que possuem naturalmente um teor mais elevado de potássio”, destacou.

De acordo com o pesquisador, nos últimos anos, no CTecno Araguaia, estão desenvolvendo pesquisas voltadas para avaliar a real necessidade da adubação potássica em solos que naturalmente possuem teores mais elevados de potássio. Os resultados indicam que as plantas podem acessar este potássio que está no solo, desde que também seja levada em consideração a quantidade de palha e qual a cultura está presente na área que está sendo amostrada.

Para o delegado coordenador do núcleo de Querência, Anderson Frizzo, eventos como este são fundamentais para levar a pesquisa até os produtores. “É importante trazer essas rodadas técnicas para dentro de casa, onde nós temos a presença de inúmeros produtores e com informações que demandam de estratégias. Aqui temos a decisão mais assertiva para cada caso, onde temos inúmeros protocolos realizados pelos centros de pesquisa da Aprosoja MT, são resultados que temos no dia a dia e que para o produtor tomar decisões é excepcional”, concluiu.

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