BASF lança estabilizador de calor e luz Tinuvin NOR 211 AR para práticas agrícolas sustentáveis
Conforme informações da empresa, a solução promove a sustentabilidade por meio da redução do uso de polímeros na plasticultura
Depois do grande volume de chuvas ocorrido nas últimas semanas no Paraná, o período de 16 a 22 de julho foi marcado pela seca no Estado, o que favoreceu a retomada das atividades de campo. O novo Boletim de Condições de Tempo e Cultivo do Departamento de Economia Rural (Deral) traz novas informações sobre os cultivos de cana, milho, café e trigo. No caso do trigo, o plantio está praticamente encerrado, com melhora significativa das lavouras semeadas mais tardiamente.
A colheita da cana foi retomada nas regiões produtoras, e deve se intensificar nos próximos dias. A colheita do milho também avançou. Apesar da progressão dos trabalhos, os rendimentos têm diminuído na maior parte das lavouras.
Outra colheita retomada foi a de café, mas prossegue em ritmo lento. As chuvas da semana retrasada ocasionaram perdas na qualidade do produto devido ao excesso de umidade, prejudicando o grão tanto no pé quanto no terreiro.
Já os cultivos de mandioca apresentam normalidade, especialmente após as chuvas. As precipitações também contribuíram para a retomada do plantio de áreas para a próxima safra.
A retomada do plantio do trigo marcou a conclusão da semeadura. Apesar da melhora significativa nas lavouras semeadas mais tardiamente, com aumento no perfilhamento e melhora no desenvolvimento vegetativo, a produtividade deve ser menor do que a estimada inicialmente nas lavouras semeadas mais cedo, uma vez que já haviam sido prejudicadas com a má formação dos perfilhos ou reduzido tamanho das espiguetas. Algumas áreas ainda apresentam maior incidência de pragas e doenças, destacando-se as lagartas e as manchas foliares.
A aveia branca apresenta um maior índice de manchas foliares. Enquanto o feijão encontra-se em frutificação, entrando em maturação, e foi favorecido pelas chuvas.
A colheita de laranja está ocorrendo dentro do previsto, mas a estiagem e as doenças nos pomares têm causado redução na produção, confirmada nas áreas já colhidas. Confirmou-se também que a ocorrência das últimas geadas não afetou os pomares e que os danos foram pequenos nas hortaliças (como repolho, couve-flor, brócolis e alface), que apresentaram apenas leve queima superficial das folhas.
As pastagens voltaram a apresentar boas condições onde não haviam enfrentado uma seca tão intensa. Porém, no Noroeste a recuperação deve ser a longo prazo, e a dificuldade em alimentar o gado de corte e de leite aumentou os custos de produção com ração e silagem.
Com muitas localidades registrando mais de 100 mm de acumulado na semana retrasada, houve recuperação dos mananciais de forma geral.
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