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O tempo favorável contribuiu para ampliação do plantio do milho durante a semana no RS, que chegou a 65%. Segundo o informativo conjuntural publicado e divulgado nesta quinta-feira (14/10) pela Gerência de Planejamento (GPL) da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), toda a área já cultivada encontra-se em germinação e desenvolvimento vegetativo.
Na regional da Emater/RS-Ascar de Soledade (foto), a boa germinação/emergência das lavouras foi favorecida pela umidade do solo, pois com as chuvas amenas não houve problemas de formação de crostas de solo na linha de semeadura, que dificultariam a emergência das plântulas. Em grande parte das lavouras implantadas, foram realizados os tratos culturais de controle de plantas invasoras e aplicados os adubos nitrogenados em cobertura nas áreas que permitiam a execução da atividade para a adequada incorporação do nitrogênio ao solo. Agricultores monitoram a presença da cigarrinha.
Nas regionais administrativas da Emater/RS-Ascar de Ijuí, Santa Rosa, Pelotas e Santa Maria, os muitos dias de chuvas da semana impediram a evolução dos preparativos para a implantação da safra 2021-2022 e o plantio inicial das lavouras de soja. Produtores aproveitaram o tempo para realizar tratamento de sementes e regulagens de máquinas e equipamentos para a semeadura. Em condições de tempo firme, serão intensificados o preparo de áreas e o início do plantio do cedo. Na de Santa Rosa, o bom preço da soja estimula produtores à ampliação da área plantada, para a qual contribui também a troca de atividade produtiva, ou seja, a migração de bovinocultores de leite para o segmento da soja. Na de Pelotas, há locais onde vem sendo possível o tráfego de máquinas agrícolas e a operação das semeadoras mecanizadas para o plantio; em Herval, 3% da área de intenção de cultivo já foi implantada.
A elevação da temperatura e a umidade do solo melhoraram a oferta de forragem no campo nativo. Tais condições do tempo foram favoráveis também ao excelente desenvolvimento das pastagens perenes de verão, como o tífton e jiggs, que já oferecem forragem para pastoreios. A umidade do solo também facilitou a aplicação da adubação nitrogenada em cobertura, que estimula o aumento de produção de forragem.
As pastagens anuais de inverno se encaminham para o período de final de ciclo e foram beneficiadas pela regularidade de chuvas e manutenção de umidade nos solos, contribuindo para prolongar o período de utilização. A grande maioria das áreas de integração com lavoura já foram desocupadas, e em algumas pastagens de azevém a lotação foi diminuída para a ressemeadura natural ou produção e colheita de sementes. No momento, são implantadas pastagens anuais de verão, como o capim sudão, milheto e sorgo forrageiro. É observada uma boa oferta de forragem nas áreas de trevo e cornichão, em plena floração.
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