Nova soja preta tem mais proteína que feijão e sabor aprovado
Característica importante porque a resistência ao gosto forte da soja foi por muito tempo um desafio para a pesquisa científica
Em Mato Grosso do Sul a área plantada da soja monitorada pelo projeto SIGA/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) chegou aos 12,4% até o dia 18 de outubro. No estado, o plantio está autorizado desde o dia 16 de setembro, fim do vazio sanitário. Esse é o tema do Mercado Agropecuário da segunda-feira (21/10), que acompanha a cadeia produtiva da oleaginosa.
Segundo a analista técnica do Sistema Famasul, Tamiris Azoia, o cultivo segue atrasado em relação ao ano anterior, devido à demora no início das chuvas. “A abertura do período de plantio foi caracterizada pela estiagem, que se estendeu durante todo mês de setembro. Diante deste fato, a grande maioria dos produtores postergou o plantio a espera melhores condições climáticas para a semeadura da cultura, que tem se normalizado apenas agora, em meados de outubro”, afirma.
A perspectiva para a safra de soja 2019/2020 é um aumento de área de aproximadamente 6%, que significa um total de 3,1 milhões de hectares, com uma produção total estimada de 9,9 milhões de toneladas e produtividade média esperada de 52 sacas por hectare.
Segundo levantamento realizado pela Granos Corretora, até 14 de outubro, Mato Grosso do Sul já havia comercializado 28% da safra de soja 2019/2020, avanço de 1% em relação a igual período da safra 2018/19. Já a segunda safra do milho deste ano vendeu 61,25%, avanço de 2% em relação a igual período da safra passada.
As cotações no mercado interno têm refletido as altas na Bolsa de Chicago, em conjunto a oferta ajustada pelo baixo excedente de soja e também as consecutivas valorizações da moeda americana que encerrou no dia 18 de outubro cotada em R$ 4,14.
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