Técnica deve aumentar produção cafeeira em 20%
O Plano Safra deve estabelecer o volume de recursos, as taxas de juros, os programas e as condições de contratação dos recursos do crédito rural. Ele tem como foco central o incentivo ao médio produtor rural.
Porém, na prática, apesar dos investimentos previstos, não favorece ao produtor. As alterações do Plano Agrícola e Pecuário – PAP, safra 2010/2011, divulgadas pelo Banco Central no dia 07 de junho, apontam para problemas estruturais que dificultam a aplicação dos recursos previstos.
De acordo com a Faes é preciso definir um novo modelo de financiamento para o setor rural, de modo a reduzir os riscos das operações de crédito e elevar a disponibilidade de recursos.
O anúncio do Governo Federal aponta para um volume de investimentos de R$75,6 bilhões destinado ao custeio do setor agrícola, o que corresponde a apenas 49,74% do valor necessário para o financiamento das lavouras brasileiras, que precisariam de um total de R$152 bilhões. Além do baixo volume de crédito, o setor também enfrenta dificuldade para adquirir o financiamento.
O índice de efetivo repassado é muito baixo. Na safra anterior, por exemplo, dos R$ 66,2 bilhões anunciados, apenas R$49,8 bilhões foram aplicados.
O acesso restrito aos recursos acontece em função da existência de uma estrutura de crédito pulverizada e da participação de instituições bancárias e não bancárias no financiamento dos produtores sem a existência de uma central de risco, o que torna o custo de crédito muito alto, reduzindo o acesso a ele.
“O modelo vigente não reconhece as diferenças existentes entre as regiões, nem leva em consideração os recursos tecnológicos utilizados pelos produtores rurais. Essa realidade precisa ser revista, porque não atende aos anseios da classe produtora”, declara Júlio da Silva Rocha, presidente da Faes.
Iá! Comunicação
Faes
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