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O Governo de Mato Grosso (MT) acaba de lançar o Plano de Ação de Combate ao Desmatamento Ilegal e Incêndios Florestais. Com um investimento previsto de R$ 125 milhões para 2025, a iniciativa busca fortalecer o monitoramento, a fiscalização e a prevenção dos incêndios e da exploração florestal ilegal.
O plano foi elaborado pelo Comitê Estratégico para Combate ao Desmatamento Ilegal, Exploração Florestal Ilegal e Incêndios Florestais, e reúne estratégias para aprimorar a responsabilização de infratores e proteger a fauna afetada pelos incêndios. O documento prevê ações de gestão, monitoramento, responsabilização, fiscalização, prevenção e combate, proteção da fauna e comunicação.
O maior volume de recursos é destinado às ações de prevenção e combate aos crimes ambientais, como a abertura de aceiros, monitoramento das áreas em tempo real com satélites de ponta, ações educativas, contratação de brigadistas, criação de salas de situação descentralizadas e construção de um centro de triagem e reabilitação de animais silvestres.
De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Flávio Gledson Bezerra, para as ações de prevenção e combate aos incêndios, a previsão é de que mais de 1.080 militares sejam mobilizados, além de 90 brigadistas municipais e 150 estaduais.
As ações ainda vão contar com apoio de 28 máquinas agrícolas da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, oito aeronaves, sendo duas do Corpo de Bombeiros e seis alugadas pela Defesa Civil do Estado, e um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas, além de mais de 80 viaturas para apoio nas operações por terra.
"Agradecemos às nossas forças de segurança e parceiros e esperamos que esses investimentos possam produzir um resultado ainda mais efetivo do que o que tivemos nos últimos anos”, afirmou o governador do Estado, Mauro Mendes.
Durante o evento de lançamento do Plano de Ação de Combate ao Desmatamento Ilegal e Incêndios Florestais, o governador Mauro Mendes também assinou decreto que estabelece período proibitivo de uso do fogo. No Pantanal, o uso de fogo fica proibido entre 1º de junho e 31 de dezembro. Já na Amazônia e no Cerrado, é entre 1º de julho a 30 de novembro.
A medida levou em consideração as previsões de condições climáticas adversas com estiagem prolongada, altas temperaturas, ondas de calor, baixa umidade relativa do ar e ventos intensos, todos ingredientes que favorecem as ocorrências de incêndios florestais, para este ano de 2025.
Durante o período restritivo, as licenças de queima controlada emitidas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente ficam suspensas. Já o uso do fogo em áreas urbanas é proibido o ano todo.
O decreto ainda declara situação de emergência ambiental entre março e dezembro no Centro-Sul, Sudeste e Sudoeste, região que engloba o Pantanal. No nordeste de Mato Grosso, será entre abril e dezembro; e no norte do Estado, entre abril e novembro.
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