APTA tem o único laboratório público de São Paulo credenciado pelo Ministério da Agricultura
O conhecimento sobre os benefícios da molécula melhoradora de desempenho Virginiamicina aplicada na alimentação de ruminantes, além das mais recentes descobertas feitas por especialistas no Brasil sobre seu uso associado à suplementação em sistemas de criação de bovinos a pasto, são assuntos que estarão no foco do debate proposto pela Phibro para o 10º Congresso sobre Manejo e Nutrição de Bovinos, do Colégio Brasileiro de Nutrição Animal (CBNA), no auditório da Famasul, em Campo Grande (MS).
Reconhecida em todo o mundo por proporcionar importantes ganhos de eficiência alimentar aos rebanhos alimentados com dietas de alta concentração de energia em sistemas de confinamento total, no Brasil a Virginiamicina começa também a conquistar interesse em outros setores estratégicos da cadeia produtiva, destaca Danilo Grandini, diretor da divisão de bovinos da Phibro. A razão para isso, diz Grandini, “está na necessidade de adoção de novas tecnologias para o setor de pecuária extensiva, que suplementa seus animais via mineralização feita no cocho”.
De acordo com o dirigente da Phibro, avançou-se muito com os experimentos conduzidos desde 2009 no Brasil e são significativos os investimentos em pesquisa que seguem com grande intensidade até o ano de 2014. “A apresentação feita a partir de dados concretos de experimentos conduzidos com rebanhos nas condições de criação dos trópicos tem importância fundamental para comprovação prática do conhecimento já existente sobre a Virginiamicina no mundo”, destaca.
Pedro Terêncio, gerente técnico da unidade de bovinos da Phibro, irá ministrar a palestra ao público formado fundamentalmente por técnicos, professores e alunos dos cursos de ciências agropecuárias e o tema escolhido abordará a “Conceituação Técnica para Uso da Molécula Virginiamicina no Brasil”, no próximo dia 19 de outubro (quarta-feira), às 17h15. “A oportunidade gerada pelo congresso do CBNA é única para podermos falar a um público bastante seleto que irão se tornar multiplicadores dos benefícios dessa tecnologia no campo”, salienta.
Terêncio destaca a importância do debate em torno dos rumos adotados pela pesquisa de campo e no maior esclarecimento a respeito das formas de uso e os benefícios da Virginiamicina e, o mais importante, “como, quando e porque usá-la”.
Para Grandini, o uso da Virginiamicina como melhoradora de desempenho para bovinos de corte a pasto pode oferecer ao produtor um ganho médio de cerca de 110 gramas/dia. “A Virginiamicina se traduz em otimização ruminal, que induz o animal ao maior consumo de pastagem e melhor uso dos nutrientes, ao controlar a população de bactérias pouco importantes no sistema digestivo”.
Será realizado nos dias 19 e 20 de outubro de 2011 no Auditório da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul), em Campo Grande (MS).
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