PGPAF paga bônus a produtos da sociobiodiversidade

10.09.2009 | 20:59 (UTC -3)

Agricultores familiares de todos os estados (exceto os do Sul) que trabalham na extração de amêndoa de babaçu, borracha natural extrativa, castanha-do-brasil, pó cerífero e frutos do açaí, da piaçava e do pequi contam com novos valores do bônus do Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF).

Os preços referem-se ao mês de agosto e os bônus valem para contratos de financiamento que vencem até o dia 9 de outubro.

Trata-se de um prêmio criado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que permite que o agricultor pague os financiamentos de custeio e investimento com um bônus, limitado a R$ 5 mil. O valor corresponde à diferença entre o preço de garantia e o de mercado, no caso do produto financiado com preço abaixo do sustentado pelo governo. O prêmio, calculado mensalmente pela Conab, foi estendido ao grupo de produtos da sociobiodiversidade no mês passado, após decisão do Conselho Monetário Nacional.

O maior bônus (71,43%) é da borracha natural extrativa do Pará, onde o preço de garantia fixado pela Conab é de R$ 3,50/quilo, para um preço médio de mercado de R$ 1/quilo. A castanha-do-brasil é a que tem o segundo maior bônus (41,65%), no Amapá, onde o preço de garantia é de R$ 52,49 o hectolitro e o de mercado de R$ 30,63.

A portaria que reajustou os números foi publicada no Diário Oficial da União do último dia 8, pelo MDA, e inclui outros 30 produtos da agricultura familiar, como feijão, girassol, amendoim, juta, leite e carnes.

Raimundo Estevam

Conab

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