Sumitomo Chemical obtém registro do herbicida Rapidicil na Argentina
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Pesquisadores desenvolveram e sintetizaram três novos compostos de tiazolidinona (6a, 7b e 7e), incorporando elementos estruturais inovadores à piperina, um alcaloide encontrado na pimenta. Estes compostos têm mostrado resultados promissores ao interferir na reprodução de Spodoptera frugiperda, potencialmente reduzindo a população desta praga de forma eficaz.
Os compostos 6a e 7e, quando aplicados, causaram o escurecimento e aglomeração dos ovos no oviduto de algumas mariposas fêmeas, impedindo a liberação normal dos ovos. Observou-se também um aumento significativo na geração de fragmentos de ovos com baixa taxa de eclosão. Apesar de não haver mudança na quantidade total de ovos produzidos, a taxa de eclosão diminuiu significativamente.
Comparado ao controle utilizando 2% de DMSO, a aplicação do composto 6a resultou em uma diminuição significativa na taxa de eclosão e prolongou o tempo de vida e de postura das fêmeas. Este efeito foi também observado nos compostos 7b e 7e.
Os novos compostos atuam como inibidores de trealase, uma enzima essencial no metabolismo energético dos insetos. A trealase controla os níveis de trealose e glicose, nutrientes cruciais para o desenvolvimento e reprodução dos insetos. A inibição da trealase pela aplicação dos compostos resultou em diversas deformidades e aumento na mortalidade das larvas.
Estudos anteriores já mostraram que a inibição da trealase pode levar a malformações no desenvolvimento e morte dos insetos. Nos experimentos atuais, a injeção dos inibidores 6a, 7b e 7e nas pupas de Spodoptera frugiperda resultou em ovos escurecidos e aglomerados, similares aos efeitos observados em mosquitos tratados com inibidores de chitinase, indicando um bloqueio na saída de ovos normais e reduzindo a capacidade reprodutiva.
Os achados desta pesquisa indicam que os novos compostos de tiazolidinona têm um grande potencial como pesticidas biológicos contra Spodoptera frugiperda. Os próximos passos dos pesquisadores incluem a validação da eficácia destes compostos em ambientes de campo e o estudo de possíveis impactos em outros organismos não-alvo, assegurando a viabilidade e segurança de seu uso em larga escala.
Artigo sobre a pesquisa pode ser lido em doi.org/10.1016/j.pestbp.2024.106033
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