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O uso de tecnologias inovadoras no desenvolvimento de variedades, técnicas de preparo do solo, plantio, manejo de pragas e doenças do algodoeiro possibilitou a volta da cultura do algodão no Brasil, já na década de 1990. Até os dias atuais os estudos e pesquisas continuam promovendo a sua sustentabilidade, mas ainda há espaço para expansão.
Atualmente Mato Grosso do Sul cultiva pouco mais de 26 mil hectares de algodão herbáceo de sequeiro e segundo Adão Hoffmann, diretor executivo da Ampasul, há espaço para aumento de área.
Experimentos realizados pela Fundação Chapadão, em parceria com a Ampasul e produtores rurais, mostram que a cultura do algodão é viável na integração lavoura pecuária e isso abre possibilidade para sua implantação e expansão em vários municípios de Mato Grosso do Sul. Rotacionando com outras culturas, além do capim, igualmente o algodão se mostra sustentável no Estado.
Diante dessas evidências, representantes da Ampasul e da Fundação Chapadão reuniram-se com pesquisadores da Embrapa, na quinta-feira, dia 24 de março, para discutirem ações que poderão contribuir para o maior desenvolvimento da cultura do algodão em Mato Grosso do Sul.
Além das técnicas no campo, outros fatores, como o preço mínimo ao produtor e a diminuição dos valores dos royalties na produção de sementes, estão limitando o aumento da área.
Segundo os pesquisadores, ainda há potencial para o aumento da produtividade, através da melhoria do perfil do solo com calagem e fertilizantes e o desenvolvimento de variedades com ciclo menor. Essas seriam as principais técnicas para o aumento da produtividade e a possibilidade de cultivo da cultura em terras mistas.
Participaram da reunião na Ampasul, o seu presidente, Darci Augustinho Boff, o diretor executivo, Adão Hoffmann, o presidente da Fundação Chapadão, Ilton Henrichsen, o seu diretor, André Bartolomeu Piesante, o presidente do Sindicato Rural, Beto da Simaro, produtores rurais e os pesquisadores da Embrapa Alderi Emídio de Araújo, chefe geral da Embrapa Algodão - Campina Grande (PB), Valdinei Sofiati, pesquisador da Embrapa Algodão em Palmas (TO); José Edmilson Miranda e Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira, pesquisadores da Embrapa Algodão em Santo Antônio de Goiás (GO), eGuilherme Lafourcade Asmus e Fernando Mendes Lamas, da Embrapa Agropecuária Oeste - Dourados (MS).
Os participantes do encontro saíram determinados em colaborar no desenvolvimento de ações que contribuam para atingir as propostas discutidas e assim iniciar a expansão do algodão em Mato Grosso do Sul.
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