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O engenheiro agrônomo José Ricardo Pfeifer Silveira, pesquisador do Laboratório de Fitopatologia da Fepagro recebe, nesta terça-feira (31), o prêmio “O Futuro da Terra”, na categoria Cadeias de Produção Agrícola. A premiação conferida pelo Jornal do Comércio em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) é um reconhecimento a pesquisadores gaúchos que desenvolveram trabalhos relacionados ao agronegócio e à preservação do meio ambiente. Nesta edição, a premiação terá dez homenageados, divididos em quatro categorias, além de um prêmio especial.
José Ricardo trabalha há oito anos no estudo fitopatológico de bactérias em hortaliças, responsáveis pela doença popularmente conhecida como murcha bacteriana, que ataca principalmente as lavouras de batata, tomate, pimentão, berinjela e outras plantações da família de solanáceas.
O micro-organismo que causa a murcha bacteriana é chamado de Ralstonia Solanacearum. É danoso ao solo, temido por sua reconhecida variabilidade genética e pela sobrevivência dos patógenos no terreno. Segundo o especialista, depois que a bactéria entra na lavoura, compromete todo o solo. A bactéria penetra e preenche os vasos onde a planta recebe a água. Em seguida a plantação murcha e morre.
A Ralstonia se dissemina rapidamente, principalmente pela água. Ela é bastante resistente, mesmo depois de 20 anos, se o produtor tentar plantar alguma hortaliça em terreno contaminado, a bactéria continuará lá, explica. "A única alternativa que se tem, quando um solo é contaminado pela Ralstonia, é trocar o cultivo por outra planta, desde que não seja hortaliça", ensina, destacando que isso não só limita a atividade das pequenas propriedades rurais, como pode vir a ser um problema para quem não tiver solo fértil para desenvolver outras culturas.
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