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Descoberta recente lança luz sobre a história genômica do milho e suas rotas de dispersão para o leste da América do Norte. O estudo utilizou dados paleogenômicos de 32 amostras arqueológicas de milho, com idades entre 3.390 anos e o presente, para explorar como essa cultura chegou e se adaptou à região.
O milho, originalmente domesticado no México há cerca de 9 mil anos, migrou repetidamente para o norte. O estudo revelou que houve pelo menos duas dispersões do sudoeste dos EUA para os abrigos rochosos dos Ozarks, área conhecida por sua preservação excepcional de fósseis vegetais.
As análises genômicas apontam que o milho dos Ozarks, datado de mil anos atrás, compartilha uma ancestralidade próxima com os "Flint" do Norte — um grupo resistente que contribuiu significativamente para as variedades comerciais modernas. Esta linhagem, adaptada às condições frias e curtas da região, tornou-se fundamental para a agricultura na ENA.
Uma das descobertas mais intrigantes do estudo foi a identificação de pressões seletivas no gene wx1, envolvido no metabolismo do amido. Esse gene passou por modificações ao longo da domesticação, refletindo a importância de sua função na estrutura e textura dos grãos.
Tais adaptações podem ter facilitado o cultivo do milho em condições adversas, ajudando no sucesso de sua expansão.
Mais informações podem ser obtidas em doi.org/10.1016/j.cell.2024.11.003
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