Dias ensolarados beneficiam produtores de morango da Serra Gaúcha
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A The Climate Corporation, divisão da Monsanto Company, iniciou a pesquisa e desenvolvimento para sua plataforma de agricultura digital no Brasil, marcando os primeiros passos no desenvolvimento de ferramentas desenhadas especificamente para os agricultores brasileiros. A Climate está implementando uma pesquisa com foco na coleta de dados de campo para soja e milho com agricultores de vários estados brasileiros.
“O Brasil é um dos primeiros mercados que nós estamos olhando para expandir além dos Estados Unidos”, disse Mike Stern, presidente e chefe das operações da The Climate Corporation. “Estamos fazendo um investimento significativo e testando ferramentas digitais com os agricultores nesta safra, com o objetivo de lançar uma oferta de produto digital para os produtores brasileiros nos próximos anos”.
Mesmo com as funcionalidades das ferramentas de agricultura digital sendo feitas sob medida para as necessidades de cada geografia, a Climate está focada em prover soluções integradas que ajudem os agricultores a melhorar a eficiência e sustentabilidade de suas operações, além de obter grandes insights sobre seus campos.
Nos Estados Unidos, os agricultores adotaram a plataforma da Climate em mais de 30 milhões de hectares. No Brasil, a expectativa é expandir a plataforma para um número significante de hectares até 2025.
“A evolução do agronegócio passará pela agricultura digital, que é a combinação do processamento de informações ambientais e agronômicas com a respectiva análise de dados, objetivando fornecer recomendações precisas ao agricultor. A agricultura digital permitirá que os agricultores obtenham o máximo de produtividade não só de cada hectare, mas de cada saco de semente cultivado pelo agricultor, ao mesmo tempo em que contribuirá para reduzir a pressão exercida sobre os recursos naturais e o meio ambiente”, afirma Rodrigo Santos, líder da Monsanto na América do Sul.
Além de auxiliar o agricultor no desafio de aumentar a produtividade na mesma área, o avanço da ciência de dados será fundamental para auxiliar na mitigação e adaptação da agricultura aos desafios impostos pelas mudanças climáticas.
Atenta a esse cenário, a Monsanto anunciou recentemente seu plano para tornar suas operações carbono neutro até 2021 por meio de um programa único para suas operações de sementes e proteção de cultivos, bem como através da colaboração com os agricultores, que poderão receber incentivos ao adotarem métodos de produção de culturas de carbono neutro.
Atualmente, estes modelos estão concentrados no cinturão de milho dos EUA onde se encontram disponíveis ao público os dados mais precisos sobre a produtividade e rotação das culturas, tipos de solo e melhores práticas de manejo. Os modelos indicam que a produção de milho e soja neutros de carbono, apenas nos Estados Unidos, tem o potencial de reduzir as emissões de produção agrícola equivalentes a 100 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono, o que equivale à redução do consumo de 233 milhões de barris de petróleo por ano.
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A iniciativa faz parte da Coalizão pelo Clima, que já conta com o documento do Protocolo Climático Do Estado De São Paulo, acordo voltado a todos os segmentos da economia paulista