Perspectivas para a nova safra é tema de palestra no Encontro e no Fórum Nacional do Feijão

29.11.2010 | 21:59 (UTC -3)

“Não espere o feijão chegar ao topo de preço para vender. Venda aos poucos em momentos de alta”. Essa foi a dica do o representante do Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe,) Marcelo Eduardo Luders, para os produtores que assistiram a palestra de abertura do II Fórum Brasileiro e II Encontro Paranaense do Feijão.

 

O especialista falou sobre o mercado, as possibilidades da nova safra e possíveis problemas e seus efeitos na comercialização do grão. Segundo Luders, é necessário uma mobilização para levar as necessidades do setor até o Ministério da Agricultura e aprovar uma política agrícola que favoreça a cadeia produtiva do feijão.

 

Além do mercado, foram temas, também, problemas que podem afetar a cadeia produtiva, como a volta do CPMF, a queda do consumo e a instabilidade de mercado, por conta do consumo e plantio excessivo de feijão carioca no país. “Uma alface velha, murcha, você pode usar para alimentar as galinhas, os porcos, as ovelhas. O feijão carioca velho, não tem uso. Vale menos que a alface”, protestou.


CONSUMO - O consumo de feijão tem caído anualmente no Brasil. Para Luders, é necessário que se faça uma campanha de incentivo que resgate a nacionalidade do brasileiro, e orgulho de consumir o feijão. “O Ministério da Saúde tem alertado, e o Ibrafe tem se mobilizado para que todos saibam a importância do feijão e para envolver toda a cadeia produtiva nessa campanha”.

 

SELO – Luders falou também sobre a certificação de qualidade pelo Ibrafe que reconhece as marcas que estão de acordo com a legislação, respeitam o consumidor e as boas práticas de fabricação. “Uma pesquisa encomendada pelo Ibrafe revelou que apenas duas de treze marcas vendidas em Curitiba realmente empacotavam o tipo de grão descrito na embalagem”, alertou. Para o Ibrafe, a certificação garante não só ao consumidor, mas também ás empresas, a qualidade de seu produto.

 

Sindy Molina

Assessoria de Imprensa Ibrafe

(41) 3259-4433

assessoriaibrafe@gmail.com

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