Perini é tetra na Avaliação Nacional de Vinhos

02.10.2012 | 20:59 (UTC -3)
Fonte: Assessoria de Imprensa

Para a Vinícola Perini, 2012 é o ano do tetra. A empresa do Vale Trentino, em Farroupilha, na Serra Gaúcha, venceu pela quarta vez consecutiva a Avaliação Nacional de Vinhos na categoria Branco Aromático. E não parou por aí. A Perini terminou a 20ª edição do evento, domingo, em Bento Gonçalves (RS), com 11 amostras selecionadas entre as 30% mais representativas do Brasil na safra 2012. Foi o segundo melhor desempenho da disputa. “Isso demonstra, na prática, o quanto a safra deste ano foi boa e renderá ótimos vinhos e espumantes”, comemora o diretor-presidente da vinícola, Benildo Perini.

A amostra Moscato Branco R2 foi considerada a melhor entre na sua categoria. Ao todo, foram avaliadas 387 amostras inscritas por 70 vinícolas de sete estados. Entre aquelas eleitas para compor os 30% de maior destaque no país na atual safra, a Perini teve 11 amostras incluídas (confira abaixo a lista completa). “No caso do Moscato R2, que venceu como Branco Aromático, trata-se da amostra que dará origem ao Moscato Arbo”, revela o gerente de marketing da empresa, Pablo Perini. O quarto título consecutivo na categoria exibe outra particularidade importante para os apreciadores do rótulo da Perini que figura entre os mais acessíveis do mercado. “É um vinho de corte, não safrado. Ou seja, esta amostra vem mantendo há vários anos o mesmo padrão de qualidade. É um vinho nivelado por cima. Quando alguém compra um Moscato Arbo pode saber que está adquirindo um produto selecionado como o melhor do país em sua categoria”, explica Pablo.

A preocupação constante da vinícola com a qualidade tem boas chances de gerar uma situação curiosa. A Perini pode chegar em 2014, quando os olhos de todo o mundo estiverem voltados para o Brasil, buscando o hexa. “Ter 11 amostras escolhidas para figurar entre aquelas 30% de maior destaque no país é, acima de tudo, um reconhecimento ao trabalho e ao desenvolvimento da vinícola. De nossa parte, ficamos honrados”, conclui Benildo Perini.

Os vinhos foram avaliados em 16 sessões, entre os dias 10 a 31 de agosto de 2012, no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho. Participaram da avaliação 120 enólogos, todos com experiência em degustação, divididos em quatro grupos (4 sessões/grupo), com cerca de 30 degustadores/cada sessão. As amostras foram degustadas às cegas, informando-se aos degustadores somente a categoria (grupo) do vinho – sem mencionar o nome da variedade.

Diariamente eram degustadas, aproximadamente, 27 amostras. Foi empregada a ficha da O.I.V e União Internacional dos Enólogos, a qual atribui notas em uma escala de 0 a 100 pontos. Para a composição da nota final foram consideradas um total de 10 variáveis, associadas ao Aspecto (Limpidez, Tonalidade), Olfato (Intensidade, Nitidez, Qualidade), Paladar (Intensidade, Nitidez, Qualidade, Persistência) e Avaliação Global. Os vinhos foram servidos nas temperaturas de 10ºC (brancos e base para espumantes), 17ºC (tintos).

A seleção dos 30% melhores vinhos, correspondente a cada categoria, foi feita de acordo com a mediana; para desempate, a média aritmética seguida pelo desvio padrão. Importante salientar que as notas finais de cada vinho foram obtidas a partir do cálculo de 26 a 30 notas (conforme o grupo), o que atribui uma excelente robustez aos resultados. Foi empregado o sistema computadorizado de coleta de dados, com processamento e emissão de relatórios. No sábado (29), as 16 amostras mais representativas da safra 2012 foram degustadas por 850 apreciadores de 20 estados brasileiros.

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