Brasil destina mais de 35 mil toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas
O leilão de Prêmio Equalizador de Preço Pago ao Produtor (Pepro) para milho, realizado nesta terça-feira (12) pela Conab, encerrou com a venda de 644,1 mil toneladas do cereal produzido em Mato Grosso. Ao todo, 700 mil toneladas foram ofertadas e 92,02% negociados. De acordo com a estatal, o volume de recursos previsto para o prêmio será de R$ 30,66 milhões.
Das três regiões participantes, garantiram-se subsídios para a comercialização das 200 mil toneladas, ou 100% do produzido na região norte. No centro-sul, o volume negociado chegou a 99,99% das 300 mil toneladas, ou seja, 299,9 mil toneladas. Enquanto isso, no centro-sul, 72,07% das 200 mil toneladas previstas em edital. Os subsídios irão para 144,14 mil toneladas.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento, o prêmio será pago aos produtores rurais ou cooperativas que atendam as regras e condições previstas no regulamento do leilão. Produtores e as cooperativas deverão comprovar a venda do cereal para criadores de aves, de suínos, bovinos e suas cooperativas, indústria e comerciantes.
O edital prevê que o produto in natura não poderá ser destinado aos estados do Centro-Oeste, Sul, Sudeste (exceto São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Norte de Minas Gerais) e para Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins.
Este foi o nono leilão de Pepro realizado pelo governo em Mato Grosso. Até o oitavo tinham sido negociadas quase 8 milhões de toneladas de milho da safra 2012/13. Nesta temporada a produção atingiu 22,5 milhões de toneladas, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Novo leilão
No próximo dia 20 um novo leião de Pepro ocorrerá, ofertando 800 mil toneladas de milho.Do total, 200 mil toneladas serão oriundas do norte de Mato Grosso, designada região 1 que compete ao município de Sinop; 100 mil de Sorriso (região 2); 400 mil t de Campo Novo do Parecis (região 3) e 100 mil toneladas de Gaúcha do Norte (região 4), informou o Ministério da Agricultura. Segundo o governo, produtores de Santa Catarina e Rio Grande do Sul também serão contemplados com a medida.
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