Países membros da Comunidade Internacional da Pimenta se reúnem em Belém/PA

26.11.2009 | 21:59 (UTC -3)

Representantes dos seis países que mais produzem pimenta-do-reino no mundo discutem o mercado da cultura na 37ª Reunião da Comunidade Internacional da Pimenta (CIP), em Belém/PA, entre 30 de novembro e 4 de dezembro.

Vietnã, Índia, Brasil, Malásia, Indonésia, Sri Lanka e alguns associados formam a comunidade intergovernamental, com sede em Jacarta (Indonésia).

A cerimônia de abertura será às 18 horas de segunda-feira (30), no Hotel Hilton. O diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DSV/Mapa), Odilson Silva, representará o ministro da Agricultura.

Os países membros aproveitam o primeiro dia de atividades para realizar mais um tradicional encontro: a 40ª Reunião dos Exportadores de Pimenta. Na pauta, a discussão de documentos sobre produção, produtividade, custos, exportações, importações, tendência de preços, vendas internas e consumo per capita.

Na terça-feira (1º), o Brasil apresenta o Programa de Controle de Resíduos de Agrotóxicos e debate questões emergentes na qualidade da pimenta no comércio mundial de especiarias. Na quarta-feira (2), será a 34ª Reunião Técnica da Pimenta, pela manhã, e o 17º Encontro de Exportadores e Importadores de Pimenta, à tarde. Quinta-feira (3) terá reunião executiva de chefes de delegações e sessão plenária e, na sexta, serão promovidas visitas a propriedades produtoras de pimentas e culturas típicas, como a mandioca.

Mapa/Cadeia Produtiva - Para garantir a qualidade da especiaria e tornar o produto mais competitivo no mercado externo, o Ministério da Agricultura desenvolve trabalho com a cadeia produtiva da pimenta-do-reino, especialmente do Pará, que responde por quase 90% da colheita nacional. A especiaria tem, por exemplo, regras de padrão de qualidade e identidade instituídas pela Instrução Normativa Nº 10 do Mapa. Esta será a quinta vez que o País sedia a reunião. Quatro foram no Pará e uma na Bahia. “A reunião é uma oportunidade que os setores produtivos dos países produtores têm para trocar experiências”, diz o coordenador de Qualidade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, Fernando Penariol.

Leilane Alves

Mapa

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