Taurus lança revólveres RP63 e RM64 em homenagem aos 135 anos da Rossi
Os modelos apresentam características clássicas e incorporam técnicas modernas de fabricação; possuem empunhadura em madeira e percutor integrado diretamente ao cão
A Orplana (Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil) divulgou novo balanço sobre os impactos dos incêndios que atingiram propriedades rurais de cana-de-açúcar em diversos estados do Centro-Sul do Brasil. Segundo a organização, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul foram os estados mais afetados. Somente em São Paulo, os focos de incêndio atingiram 263 mil hectares de cana até 20 de setembro.
De acordo com a Orplana, os incêndios em Minas Gerais queimaram cerca de 61 mil hectares de cana, o que representa aproximadamente 3 milhões de toneladas de cana em pé e de rebrota. Já em Goiás, embora os dados ainda estejam sendo atualizados, até o início de setembro foram registrados 43 mil hectares de área queimada. Nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a área afetada foi de 19 mil e 28 mil hectares, respectivamente.
O CEO da Orplana, José Guilherme Nogueira, destacou que os incêndios, agravados pelas condições climáticas secas, estão gerando uma redução significativa na produtividade. A organização estima uma quebra de 15% na safra atual de cana-de-açúcar em comparação com a safra passada. Esse impacto afetará diretamente a oferta mundial de açúcar, o que também poderá refletir nos preços do etanol.
A Orplana, que representa 35 associações de fornecedores de cana e mais de 12 mil produtores, calcula que o total de área queimada em canaviais no Brasil chega a 414 mil hectares até o momento, resultando em um prejuízo de R$ 2,67 bilhões para os produtores. Esse valor leva em conta apenas as áreas de cana-de-açúcar e rebrota, excluindo áreas de preservação permanente (APP), reservas legais e pastagens, conforme esclarecido pela organização.
Na quinta-feira (26), a Orplana participou de um encontro promovido pela Canaoeste, onde foi apresentado um estudo do sistema de gestão climática Orion, desenvolvido pela GMG Ambiental. O sistema utiliza imagens de satélite para monitorar incêndios, desmatamento e desastres climáticos. O estudo revelou que o estado de São Paulo registrou um recorde histórico de queimadas para o mês de agosto em 2024. Ao todo, foram identificados 658.638 hectares de áreas queimadas entre 01 e 31 de agosto, com 328.248 hectares atingidos apenas no dia 23.
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