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Hoje e amanhã (14 e 15/12) acontece a Oficina “Recuperação de áreas degradadas em unidades de conservação: Plano de Ação e Colaboração Institucional” com o objetivo de reunir representantes de diferentes setores para debater oportunidades para a restauração de áreas degradadas em unidades de conservação federais de Rondônia.
A Oficina faz parte das linhas estratégicas do Programa de Manejo Florestal e Prevenção de Fogo no Brasil, em que o Centro Nacional de Avaliação da Biodiversidade e de Pesquisa e Conservação do Cerrado (CBC), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS) Programa Internacional no Brasil, com o apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), têm trabalhado desde 2021. O objetivo é definir linhas gerais de ações para a recuperação de áreas degradadas em unidades de conservação federais.
A importância dessa oficina se deve ao potencial da recuperação multifuncional de áreas degradadas em gerar benefícios ambientais, econômicos e sociais. Somente na Amazônia brasileira, foram identificados, pelo menos, mais de 10 milhões de hectares passíveis de restauração em que a viabilidade e tais benefícios são maximizados[1]. Estudos recentes mostram que a cadeia da restauração também tem o potencial de movimentar economias e gerar 42 empregos a cada 100 hectares restaurados[2].
É nesse contexto que o CBC/ICMBio e o USFS engajaram outros atores para unir esforços com o Programa de Manejo Florestal e Prevenção de Fogo no Brasil. A Oficina conta ainda com a coordenação de representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) que desenvolvem ações no Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia (ASL-Brasil).
O evento, que acontece em Porto Velho, conta com o apoio e a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de Rondônia. Participam também representantes de organizações governamentais federais e estaduais de Rondônia, setor privado e da sociedade civil organizada.
Um dos produtos da oficina é a proposição de um plano de ação interinstitucional que contemple sítios prioritários para o desenvolvimento de boas práticas de recuperação de áreas degradadas, incluindo a mobilização de atores e recursos no contexto da cooperação interagências e sociedade civil organizada. Os sítios prioritários devem contar também com plano de monitoramento de atividades e resultados, além de plano de comunicação e disseminação de aprendizados para dar escala ao trabalho.
O Programa de Manejo Florestal e Prevenção de Fogo no Brasil é apoiado pela USAID e desenvolvido pelo USFS em colaboração com agências governamentais brasileiras e organizações da sociedade civil. Além do ICMBio, os parceiros governamentais incluem a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).
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