Nufarm divulga projetos finalistas de seu Prêmio ‘Consciência e Ética no Agronegócio’

Iniciativa em parceria com a ONG Enactus Brasil beneficia comunidades rurais em situação de vulnerabilidade social da região Centro-Sul do Estado do Ceará.

10.09.2018 | 20:59 (UTC -3)
Fernanda Campos

Pelo sexto ano consecutivo a companhia australiana Nufarm e a ONG Enactus Brasil conferem o Prêmio Nufarm de Consciência e Ética no Agronegócio. A iniciativa reconhece ideias empreendedoras que incentivem a produção agrícola familiar e gerem renda às comunidades em situação de vulnerabilidade social da região Centro-Sul do Ceará. 

A edição deste ano do prêmio conta com a participação de mais de 200 estudantes, além de executivos, empresários e acadêmicos. Os seis projetos seguintes disputarão a finalíssima, no mês de dezembro próximo, na capital Fortaleza: Botão Verde, Bio+, Hortus, Hidrolife, Maní e SerTão Sustentável.

Planejado pela Faculdade Vale do Salgado (FVS), da cidade de Icó, o programa Botão Verde resultou em aumento de renda para 10 famílias de agricultores que plantam e comercializam hortaliças condimentares na Associação Comunitária Gama, de Icó.

Unindo a escola municipal de ensino fundamental Maria Guiomar B. Cavalcante, de Pacatuba e a unidade de Maracanaú do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), o projeto Hortus promoveu a saúde e a educação ambiental na Região Metropolitana de Fortaleza. O programa contemplou a realização de oficinas culturais, atividades físicas e também o aumento da renda de famílias da região, pela venda de hortaliças.

A Universidade Federal do Ceará (UFC) disputará a final do Prêmio Nufarm com o projeto Maní, desenvolvido na Comunidade Curimatã, na cidade de Pacaju. Essa iniciativa levou a produção sustentável de farinhas até as casas das famílias de agricultores locais, com o desenvolvimento de um maquinário que não utiliza energia elétrica para descascamento da mandioca.

Já a Universidade Federal do Cariri (UFCA) empreendeu o projeto Bio+, ancorado na produção e comercialização de alimentos em comunidades de Barbalha, Crato e Juazeiro do Norte. Um dos diferenciais do Bio+ foi a invenção de um biodigestor que permite reaproveitar o esterco animal na produção de biofertilizante e do biogás, este um substituto do gás de cozinha.

Também da UFCA, campus de Crato, o projeto Hidrolife consistiu no desenvolvimento de sistemas hidropônicos para cultivo de forragem animal, matéria-prima suplementar à alimentação de aves, ovinos e caprinos. As técnicas hidropônicas criadas pelo time da UFCA foram utilizadas ainda na produção e venda de hortaliças agroecológicas, para geração de renda.

Sexto finalista, o projeto SerTão Sustentável, do campus de Sobral da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), auxiliou a comunidade a desenvolver boas práticas na produção de alimentos e no uso de defensivos agrícolas. O time da UVA capacitou 12 membros da comunidade para armazenamento correto de lixo e criou a ‘bodega sustentável’, uma barraca itinerante que vende alimentos que seriam descartados por produtores.

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