Mercado de Irrigação segue aquecido em 2018
No período de 2006 à 2017, a área irrigada no Brasil cresceu cerca de 52%, elevando para 6.903.048 hectares, a quantidade de solo irrigado em território nacional.
Os produtores do setor frutícola, presentes em estados das diferentes regiões do país, precisam estar atentos aos problemas que podem acometer suas lavouras e prejudicar suas finanças. Segundo dados obtidos durante o Congresso Brasileiro de Nematologia, realizado na cidade de Bento Gonçalves (RS), as culturas da banana e goiaba, por exemplo, são muito afetadas pela presença de nematoides nas lavouras.
"Eventos realizados regularmente, como o Congresso Brasileiro de Nematologia trazem à tona a relevância do problema, bem como as estratégicas para o manejo dos nematoides fitoparasitas nas lavouras de diversas culturas, inclusive as frutícolas", aponta Gerson Dalla Corte, gerente de Produtos da Adama Brasil que esteve presente no Congresso.
O encontro ofereceu um extenso panorama científico e promoveu a interação entre diversos profissionais envolvidos no setor, como professores, estudantes, técnicos e pesquisadores especializados em fitopatologias. Um destes profissionais foi o Dr. Dimmy Barbosa, engenheiro agrônomo, pesquisador da Embrapa e atual Superintendente Federal de Agricultura no Espírito Santo, que estuda a ação dos nematoides nas frutas.
"As perdas causadas por estes organismos, que dificultam o fluxo de água e nutrientes pelas raízes das plantas, podem chegar a 100% nestas culturas, resultando em crises irreversíveis para a área de plantio", afirma Barbosa. Nas lavouras de goiaba, os produtores foram bastante impactados, nos últimos anos, em Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, onde a cultura é trabalhada de forma expressiva, com uma redução drástica da área plantada devido ao ataque de nematoides.
Em banana, o agricultor deve se atentar, pois diferentes fitonematoides podem atacar os diferentes grupos de variedades, como a banana-maçã, banana-prata, banana-nanica e banana-da-terra. Cada uma delas responde de uma forma distinta, com maior ou menor susceptibilidade, e isto chama a atenção para a necessidade de se adotar diferentes táticas de manejo de modo a reduzir o nível populacional e estabelecer um convívio regular com a praga.
"Para evitar os prejuízos, redução da produtividade e qualidade dos frutos é fundamental que o agricultor adote práticas de manejos químico, biológico, genético e cultural de forma integrada, de preferência sob a consulta e orientação de técnicos e profissionais habilitados" reforça Barbosa. "Para lidar com a questão dos nematoides é preciso cuidado para que a aplicação de produtos químicos e fertilizantes na lavoura seja realizada de forma equilibrada".
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Londrina, 10 de setembro de 2018 – |
Londrina, 10 de setembro de 2018 –
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