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A cada edição o encontro traz novas tecnologias e informações sobre os maiores desafios enfrentados pelos produtores. A programação contará com pesquisadores da Embrapa, Fundação Mato Grosso, Instituto Goiano de Agricultura (Iga), além de representantes dos grupos Schllater e SLC Agrícola.
A palestra de abertura abordará o tema Atribuição, ocupação e uso das terras no Brasil - dados CAR e da cotonicultura goiana e será ministrada pelo chefe-geral da Embrapa Territorial, o pesquisador Evaristo de Miranda, que vai mostrar qual é o papel dos agricultores na preservação ambiental no Brasil e em Goiás. “O Cadastro Ambiental Rural (CAR) possibilitou ver a contribuição e o cálculo das reservas legais, áreas de preservação permanente e outras demarcações que requerem ser preservadas”, explica o agrônomo. Além da dimensão territorial, diz, há que se observar a dimensão econômica envolvida. “Os cuidados sobre essas áreas são de responsabilidade do produtor, e isso envolve custos”, complementa. Evaristo destaca ainda que é preciso reconhecer o trabalho ambiental dos produtores, e que a cotonicultura tem suas especificidades que serão abordadas durante a palestra.
O simpósio contará ainda com talk-show sobre as Exigências nutricionais do Sistema soja-milho-algodão. “Nós vamos falar sobre as exigências nutricionais de soja, milho e algodão de forma independente e como isso interfere em todo o sistema”, adianta a pesquisadora da Embrapa Algodão Ana Luiza Borin, que será uma das debatedoras. “Vamos discutir como aproveitar melhor os nutrientes dentro de cada cultura e o efeito de uma cultura sobre a outra, os níveis de nutrientes no solo, vamos discutir ainda se há necessidade de alteração em alguns padrões que são os níveis críticos para determinados nutrientes no solo, tudo isso visando melhorar a eficiência no uso de nutrientes e a adoção de boas práticas”, complementa.
Outro destaque desta edição é o painel que discutirá as Novas possibilidades de manejo integrado de pragas e doenças. Um dos debatedores deste painel é o pesquisador da Embrapa Algodão Fábio Aquino de Albuquerque. “O uso exclusivo de produtos fitossanitários tem levado a desequilíbrios não é de hoje, mas a pressão da cadeia têxtil por um algodão mais limpo tem influenciado a adoção de novas tecnologias com menor impacto. Nesse evento nós vamos debater o uso combinado de métodos de controle para as pragas do sistema soja-milho-algodão e a necessidade de ter uma produção sustentável nos âmbitos econômico, social e ambiental”, afirma.
Outro talk-show abordará a Contribuição da diversificação de culturas para a eficiência dos sistemas produtivos.
O Simpósio Goiano do Algodão 2018 será realizado pela Associação Goiana dos Produtores de Algodão e pela Embrapa, com o apoio da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), Fundo de Incentivo à Cultura do Algodão em Goiás (Fialgo), Fundação Goiás, Instituto Brasileiro do Algodão (Iba) e Instituto Goiano de Agricultura (Iga).
Serviço:
Simpósio Goiano do Algodão 2018
Data: 13 de setembro, das 8 às 18h
Local: Centro Tecnológico Comigo, Rio Verde-GO
Informações: simposiogoianodoalgodao@agopa.com.br ou 62-3241-9422
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