Agrônomo da Matsuda é homenageado pelo IZ
Dentro de três anos Mato Grosso do Sul poderá produzir toda energia que consome através da co-geração por usinas de açúcar e álcool. A informação é do presidente do Sindicato das Indústrias de Fabricação de Álcool e Açúcar do Estado de Goiás - Sifaeg, André Rocha.
Ele vai proferir a palestra “Bioeletricidade – desafios e perspectivas” em Campo Grande no dia 25 de agosto, durante o 3°Congresso de Tecnologia na Cadeia Produtiva da Cana-de-Açúcar em Mato Grosso do Sul - Canasul.
O evento será no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. É realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL, através da Comissão Técnica de Bioenergia e do Governo do Estado e conta ainda com o patrocínio Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sew Eurodrive, Usina São Fernando, Banco do Brasil, SEBRAE, ETH Bioenergia, CIMCORP, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de MS - CREA-MS e as Organizações das Cooperativas Brasileiras de Mato Groso do Sul – OCB.
André Rocha destaca que ao lado de Goiás e do Triângulo Mineiro, Mato Grosso do Sul está entre as principais áreas de expansão da produção de cana-de-açúcar e a previsão é que, com a chegada de novas usinas, dentro de três anos a cogeração supra o consumo interno e, junto da geração por outras fontes, o Estado passe a exportar energia.
A eficiência da produção depende do nível tecnológico das usinas, especialmente das caldeiras. Mato Grosso do Sul tem hoje 14 usinas implantadas, outras sete serão instaladas neste ano e dezenas de projetos tramitam pelo Conselho de Desenvolvimento Industrial. Hoje a produção de cana do Estado é de 27 milhões de toneladas. Em uma estimativa mais simples, considerando usinas com eficiência máxima, significaria potencial para produzir 2,7 milhões de MWh.
André afirma que alguns desafios, porém, precisam ser superados para alavancar o setor. Um deles é a expansão da rede básica de transmissão, outro é agregar o valor ambiental da produção limpa ao preço pago pela energia da cogeração. “É um desafio remunerar melhor essa energia produzida pela co-geração que traz uma matriz limpa e renovável”, afirma. Por fim, são necessários incentivos como linhas de financiamento específicas para acelerar a mecanização e expansão do setor.
Mais informações sobre o Canasul 2009 podem ser obtidas através do site
Fernanda Mathias
Sato Comunicação
(67) 3042-0112/3029-0113
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