A Mosaic anunciou sua entrada no crescente mercado brasileiro de insumos biológicos. A decisão marca a primeira incursão da empresa no ramo no Brasil, seguindo a expansão de suas operações nesse segmento iniciada nos Estados Unidos em agosto de 2023.
A empresa divulgou a assinatura de contratos com três fabricantes de bioinsumos, sob os quais comercializará quatro novos produtos sob sua marca: MBio Hidro, MBio Brad, MBio Azo e MBio Phos. Esses produtos, elaborados à base de bactérias, são projetados para o tratamento de sementes, com foco particular em culturas de soja e milho. Conforme a empresa, seus benefícios incluem a melhoria na capacidade das plantas de lidar com estresse hídrico e a otimização na fixação de nitrogênio, elementos cruciais para a sustentabilidade e eficiência agrícola.
A companhia não revelou o montante investido nesta nova frente, nem os nomes das empresas fornecedoras.
A Mosaic projeta a venda de 170 mil litros de seus novos produtos biológicos no mercado brasileiro ao longo deste ano, esperando gerar uma receita de aproximadamente R$ 5 milhões. As entregas dos produtos estão programadas para iniciar em dois meses. Contudo, a empresa já os negocia durante a Show Safra.
Eduardo Monteiro, gerente da Mosaic para o Brasil, compartilhou visões ambiciosas para a empresa, expressando o objetivo de liderar o mercado brasileiro de bioinsumos até 2030 e atingir vendas na ordem de US$ 100 milhões neste segmento. Este otimismo se fundamenta na qualidade e inovação dos produtos desenvolvidos pela área de Pesquisa & Desenvolvimento global da empresa, localizada nos Estados Unidos.
A Mosaic Biosciences, criada pela The Mosaic Company e lançada em 15 de agosto de 2023, "chega ao Brasil com o objetivo de oferecer o que há de mais inovador em nutrição de plantas e qualidade do solo, para todo mercado agrícola. Seus produtos são focados em bionutrição, sendo inoculantes, bioestimulantes e biofertilizantes", conforme divulgado pela companhia.
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Um produto comercial contendo rizóbio e outro à base de "Azospirillum brasilense", duas bactérias, foram aplicados, em processo de coinoculação, em lavouras de feijão de Goiás e Minas Gerais
