Modelos de produção e legislação dominam encerramento do Congresso de Agronomia

24.10.2009 | 21:59 (UTC -3)

O XXVI Congresso Brasileiro de Agronomia - CBA 2009 - encerrou sexta-feira (23/10), em Gramado, na serra gaúcha, trazendo à discussão os modelos de produção e a legislação ambiental brasileira.

O evento, que durou quatro dias, teve 998 inscritos e abordou os mais diversos temas ligados à atividade agronômica.

Representado a agricultura empresarial, Luiz Antonio Pinazza, diretor da Associação Brasileira de Agribusiness - ABAG, lamentou que as questões climáticas, atualmente, são mais importantes do que a fome da população global. "A opinião pública é mais receptiva ao aquecimento global", afirma. "Porém, a fome no mundo está crescendo e a agropecuária tem um papel preponderante no combate", frisa.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG, Alberto Ercílio Broch, o produtor rural não pode ser considerado um vilão nas questões ambientais, pois ele leva o alimento à população. "Por isso, precisamos de políticas públicas que tragam sustentabilidade ao homem do campo, principalmente ao pequeno agricultor, no qual represento", acredita.

O deputado federal Luis Carlos Heinze fez críticas à legislação ambiental do Brasil, que, na sua opinião, não observa todos os lados envolvidos. "A lei precisa ser socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente viável", pondera.

Durante a conferência "Organização da produção agrícola e legislação ambiental", Heinze exemplificou que, se o Rio Grande do Sul obedecer totalmente a lei, não poderá usar 54% da área disponível, que seria destinada a reservas, matas ciliares, APPs (Área de Preservação Permanente), rios e lagos.

Fonte: Luciana Brambilla Relações Públicas & Imprensa - (51) 3023.8606

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