Maranhão: rebanho de bovídeos recebe vacina da aftosa em novembro

O Maranhão tem 84.623 propriedades com criação de bovídeos, com 6.861.207 cabeças de gado e 83.785 búfalos. Todos esses animais devem ser vacinados contra a febre aftosa em novembro.

Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 96% do rebanho do estado foi vacinado. "A meta agora é vacinar 100%", afirmou o diretor-geral da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged), Luis Augusto Almeida.

O estado é classificado como área de médio risco para a aftosa. Para fiscalizar o trânsito dos bovídeos, existem 18 barreiras fixas e nove unidades móveis. Cada uma é composta por seis profissionais da Superintendência Estadual de Agricultura do Maranhão (SFA/MA). "Por meio de um convênio realizado com a agência de defesa agropecuária do Piauí, devem ser implantadas outras onze barreiras fixas, que vão intensificar a fiscalização do trânsito de bovídeos entre os dois estados", destaca Luis Almeida.

O superintendente federal de Agricultura do Maranhão, Fernando Machado dos Santos, lembra que é importante os produtores ajudarem a manter uma alta cobertura vacinal na campanha de novembro. "A vacinação contra a aftosa é um dos itens indispensáveis para que o estado possa mudar seu status de área de médio risco para área livre da aftosa com vacinação. Se esse risco for reavaliado, pode ampliar o mercado para os nosso produtos dentro e fora do Brasil".

Os produtores têm até 15 dias para comprovar a vacinação do rebanho. O documento pode ser entregue nas Unidades Veterinárias Locais (UVL), nos escritórios da Aged ou de atendimento a comunidade, que estão presentes nos 217 municípios do estado.

Produção - A região Tocantina, que envolve as cidades de Açailândia e Imperatriz, concentra a maior parte das fazendas produtoras do gado de corte, que atende principalmente a demanda do mercado interno. Já Bacabal e Pedreiras se destacam na produção de leite.

Em Rondônia, vacinação contra febre aftosa vai até 15 de novembro

O rebanho de bovinos e bubalinos de Rondônia, com 11,20 milhões de cabeças, deve ser vacinado contra a febre aftosa até o dia 15 de novembro. São 7.716.000 na categoria gado de corte, quase 4 milhões que fazem parte do rebanho leiteiro e 7,3 milhões de bubalinos. Na primeira fase da campanha, entre abril e maio, o percentual de cobertura da vacinação foi de quase 99%.

Rondônia tem mais de 100 mil propriedades produtoras de gado. Na região central, a bacia leiteira abrange os municípios de Ouro Preto D’Oeste, Theobroma, Teixeiropólis, Vale do Paraíso, Ji-Paraná, Jaru, Nova União e Mirante da Serra, concentrando mais de 45% da produção de Rondônia. Já 35% da produção de gado de corte está concentrada nos municípios de Vilhena, Colorado D’Oeste, Chupinguaia, Corumbiara, Alta Floresta D’Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Rolim de Moura, Nova Brasilândia, Cacoal, Parecis, Pimenta Bueno e na capital, Porto Velho.

A declaração da vacinação pode ser entregue pelo criador até o dia 20 de novembro de 2009. “O produtor deve procurar os 78 escritórios da Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril de Rondônia (IDARON) localizados em 52 municípios do estado”, explica a chefe do Serviço de Defesa Agropecuária de Rondônia, Michiko Kuroda.

Aftosa - Rondônia é reconhecido internacionalmente como área livre de febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Na mesma situação estão a maioria dos estados brasileiros, incluindo os todas da Região Centro-Oeste e Sudeste, por exemplo.

Leilane Alves

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