FMC busca orientações sobre lagarta <i>Helicoverpa</i> para dividir com clientes
A FAEB reuniu nesta terça-feira (26), centenas de produtores, lideranças rurais do semiárido baiano e autoridades, para discutir os efeitos da longa estiagem que atinge todo o Nordeste. Com o objetivo de documentar a dramática realidade vivida pelos sertanejos baianos, foram colhidos, ao longo da manhã desta terça-feira (26), depoimentos dos produtores, que revelaram todas as dificuldades enfrentadas nesse período, as estimativas de perdas e possíveis soluções para amenizar os efeitos da seca. “Iremos levar para o Governo Federal, a partir do relato de cada produtor rural, uma proposta com o diagnóstico da atual realidade do semiárido baiano”, ressaltou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), João Martins da Silva.
A plantação de Milho, Feijão e Mandioca está zerada em todo o Semiárido Baiano, que corresponde a 258 municípios, mais da metade do Estado. A perda foi total. A produção leiteira também continua sofrendo com a Seca, tendo perda média de 70%, chegando a 100% em Feira de Santana, por exemplo. Até o Sisal já sofre os impactos da atual situação, com perda média de 80%.
"As medidas dos Governos Estadual e Federal são insuficientes, e longe da realidade. Os escassos recursos emergenciais esgotaram-se rapidamente e os financiamentos foram marcados pelo excesso de burocracia e lentidão, excluindo o pequeno e o médio produtor. Assistimos a um imenso retrocesso. O médio produtor já virou pequeno e o pequeno produtor está em vias de desaparecer", disse Presidente da FAEB.
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