Entrega de fertilizantes e sementes está atrasada em Mato Grosso
As medidas para o abastecimento de grãos ao setor produtivo gaúcho, em função das dificuldades decorrentes da quebra de safra e da alta dos insumos, foi tema de reunião nesta última quarta-feira (03), em Porto Alegre/RS. O encontro contou com a participação do secretário nacional da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/ MDA), Valter Bianchini, de representantes do governo estadual e da agricultura familiar. Representando o governo federal também estavam membros do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Com a reunião, resume Bianchini, foi possível aferir o impacto da crise para os agricultores, principalmente das cadeias da avicultura e suinocultura, além de levantar as principais demandas para tratar do plano emergencial do governo federal e propor novos instrumentos. O secretário conta que foram discutidos os principais problemas do abastecimento do milho no estado e a situação das empresas de abastecimento.
Bianchini explica que as sugestões apresentadas pelo setor serão avaliadas pelo governo federal – representado por MDA, Mapa e Ministério da Fazenda – que deve verificar novas ações, além de reforçar aquelas que já se encontram em curso. "Fizemos um debate e acrescentamos ao conjunto de propostas levantadas na segunda-feira", diz o secretário. Nessa última segunda-feira (01), Bianchini participou de reunião com representantes dos estados do Paraná e de Santa Catarina.
Na reunião, o governo do Rio Grande do Sul apresentou documento com alguns pontos, tais como: a continuidade do programa de oferta do milho a balcão até fevereiro de 2013, a ampliação dos mecanismos de subsídio ao frete para escoamento da produção para que empresas e cooperativas possam adquirir o produto, além de maior facilidade para que as empresas possam ter o amparo do fundo garantidor para acessar linhas de crédito e ter capital de giro.
Desde meados de agosto deste ano, mais de 40 mil agricultores familiares do Rio Grande do Sul começaram a receber a primeira parcela do auxílio emergencial financeiro. A iniciativa integra as ações do governo federal referentes ao programa de enfrentamento aos efeitos da estiagem no país.
No total, cada família receberá R$ 400, em cinco parcelas mensais de R$ 80, que poderão ser aplicados no plantio de hortaliças, na criação de pequenos animais e na compra de alimentos. O benefício será depositado mensalmente no cartão Bolsa Família ou no Cartão do Cidadão.
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