Produção de mudas de banana e morango avança em São Paulo
Tecnologia permite multiplicar mudas e atender viveiristas e produtores de todo o Estado
Em julho de 2025, Mato Grosso importou 617,15 mil toneladas de fertilizantes. O volume representa aumento de 8,86% frente ao mesmo mês do ano anterior. O crescimento foi puxado pelas compras de nitrogenados, que subiram 361,89%, e de fosfatados, com alta de 75%.
Apesar da reação mensal, o acumulado de janeiro a julho mostra retração. O estado importou 2,97 milhões de toneladas no período. O volume é 18,51% menor que o registrado nos sete primeiros meses de 2024. Trata-se do menor nível dos últimos seis anos. As informações são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O recuo se explica pelo encarecimento dos fertilizantes. Muitos produtores adiaram a compra, esperando queda nos preços, o que não ocorreu para vários insumos. A consequência direta foi o atraso na comercialização para a safra 2025/26, que está 12,58 pontos percentuais abaixo do ritmo observado na mesma época da safra anterior. Segundo o Imea, esse é o pior desempenho da série histórica.
O atraso na compra pode refletir em menor investimento na lavoura e dificuldades logísticas. Com a proximidade do início do plantio da soja, o produtor que ainda não garantiu os insumos poderá enfrentar preços mais altos.
O custo da soja em Mato Grosso aumentou 0,92% em julho, alcançando R$ 4.183,04 por hectare. O avanço foi puxado pelos fertilizantes e corretivos (+1,31%) e pelos defensivos (+1,44%). A relação de troca também piorou. Para adquirir uma tonelada de KCl, o produtor precisaria entregar 25,76 sacas de soja (+10,72%). Para MAP, 44,77 sacas (+1,64%). Para SSP, 23,69 sacas (+3,02%).
MAP e SSP ultrapassaram as máximas para julho dos últimos cinco anos. O KCl segue abaixo da média histórica. O cenário indica possível pressão adicional sobre os custos da próxima safra.
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