Bayer CropScience apresenta dois novos gerentes
Produtores que investem na recuperação de áreas degradadas e plantio de florestas para uso industrial contam com estímulo de duas linhas de financiamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas (PropFlora), com limite de R$ 200 mil/ano por agricultor, destinou, em 2009, cerca de R$ 250 milhões para o plantio de 150 milhões de mudas de eucalipto ou 25 milhões de seringueiras, segundo informa o Mapa. O Programa de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (Produsa) concede até R$ 300 mil/ano por beneficiário ou, quando se tratar de projetos produtivos em áreas degradadas, até R$ 400 mil/ano.
O governo federal tem desenvolvido políticas públicas para apoiar a silvicultura sustentável no País. Além do Programa Nacional de Florestas, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, o Plano Nacional de Agroenergia, do Mapa, desenvolve ações de incentivo às florestas energéticas. Já os agricultores familiares têm acesso a R$ 36 mil/ano do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Florestal (Pronaf Florestal), do Ministério de Desenvolvimento Agrário.
As unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuário (Embrapa) de Florestas, em Colombo/PR, e de Agroenergia, em Brasília/DF, contribuem com novas cultivares e tecnologias. A Câmara Setorial de Silvicultura, criada pelo Mapa em junho de 2008, também fortaleceu o diálogo entre a cadeia produtiva, indústria e governo. A câmara, entre outras atividades, coordena e propõe diretrizes em sua agenda estratégica para os anos seguintes.
O presidente da Câmara de Silvicultura, Fernando Henrique da Fonseca, endossa o estabelecimento de uma política nacional de apoio às atividades de florestas plantadas, reforçando as políticas públicas já existentes. Para o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, é fundamental incluir a temática das florestas plantadas nas discussões e negociações relacionadas às questões ambientais e mudanças climáticas.
O mercado florestal contribuiu com 11% do total das exportações do agronegócio brasileiro, alcançando a cifra de US$ 7,2 bilhões em 2009. A soma corresponde à venda de celulose (US$ 5,8 bilhões) e painéis, móveis, madeira serrada e compensados. Os embarques de celulose e papel destinam-se, principalmente, aos Estados Unidos, China, União Europeia e Argentina. A participação da commodity no Produto Interno Bruto (PIB) atingiu 3,5% ou US$ 37,3 bilhões no ano passado.
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Inez de Podestá
Mapa
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