Manejos para minimizar o prejuízo da uva com a ocorrência de geadas tardias

​A chegada de mais uma frente fria, com possibilidade de geada no próximo final de semana, está preocupando os produtores que já estão com as videiras brotadas na Serra Gaúcha

03.09.2020 | 20:59 (UTC -3)
Viviane Zanella ​

A chegada de mais uma frente fria, com possibilidade de geada no próximo final de semana, está preocupando os produtores que já estão com as videiras brotadas na Serra Gaúcha. O frio, tão importante para o desenvolvimento e qualidade da safra da uva, é um verdadeiro inimigo quando as parreiras estão brotadas.

 “A geada congela e mata os brotos que não mais irão produzir uva. Estes estão perdidos, mas existem alguns manejos que poderão auxiliar a minimizar o prejuízo”, comenta Henrique Pessoa dos Santos, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho. E para compartilhar essas recomendações, em conjunto com os pesquisadores George Wellington Bastos de Melo (Embrapa) e Leonardo Cury da Silva (IFRS - Bento Gonçalves), lançou um pequeno manual gratuito sobre o “Manejo de vinhedos em situação de pós-geada”.

Ao longo de cinco páginas com textos e ilustrações, são apresentadas orientações de como avaliar os danos, realizar a repoda, avaliar a necessidade de complementação da adubação e a manutenção do controle de pragas e doenças após o rebrote.

Os autores reforçam que esses manejos representam custos adicionais, mas que são fundamentais para garantir a sanidade do vinhedo e a produção nas próximas safras.

 


Compartilhar

Newsletter Cultivar

Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura

LS Tractor Fevereiro