CNH Industrial tem novo "global product manager"
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As manchas (mancha-por-septoria e mancha-alvo), crestamento por cercospora, antracnose, oídio e ferrugem são algumas das doenças mais prevalentes na cultura da soja. Neste contexto, Ricardo Balardin, engenheiro agrônomo, Chief Research Officer da DigiFarmz, CEO Elevagro e membro fundador do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), observa que a tecnologia tem auxiliado de duas formas: provendo uma maior robustez fisiológica da planta, e possibilitando um controle eficaz dessas doenças.
"No primeiro caso, é notável que a expressão genética é bastante auxiliada pelo manejo agronômico, manejo químico, bioquímico e biológico. Além disso, diversas ferramentas digitais têm auxiliado o produtor na tomada de decisão, o que pode auxiliá-lo a promover uma operação baseada em dados e em histórico da lavoura. O processo produtivo é progressivamente mais embasado por dados utilizando grandes bancos de dados para conferir maior precisão a cada operação executada na lavoura", explica.
Algumas das dicas deixadas por Balardin para o manejo eficiente das doenças da soja que podem auxiliar no aumento dos índices produtivos são ligadas, primeiramente, à correta escolha da cultivar. Esse fator pode resultar em uma baixa reprodução dos nematoides que podem estar ocorrendo na lavoura. Além disso, a atenção ao controle adequado de invasoras deve ser constante, assim como o suprimento de fertilizantes (semeadura e foliar, obedecendo às indicações da análise do solo) e escolha da melhor época de semeadura.
A plantabilidade também é um fator importante, segundo Balardin, por resultar em uma consolidação de produtividade que permite que a planta tenha melhores condições de expressar suas defesas contra os patógenos, sejam eles principais e/ou secundários. A qualidade fisiológica e sanitária das sementes devem ser levadas em consideração, como sementes com tratamento químico (patógenos, insetos, nematoides, além de micronutrientes).
Para neutralizar problemas de resistência, Balardin aponta a importância de realizar uma aplicação preventiva de fungicidas. No caso específico dos programas fungicidas, é fundamental que as aplicações sejam executadas nos momentos ideais e com intervalos não superiores a 20 dias. Outro aspecto a ser considerado é a utilização de fungicidas no sítio específico, pois, além de se constituírem em pilares importantes no incremento de produtividade, são fundamentais para que a eficácia combinada da mistura seja a mais elevada possível.
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