Manejo de pragas iniciais é destaque no planejamento da safra 2010/11

14.09.2010 | 20:59 (UTC -3)

Inicia-se uma nova safra, uma semente de esperança para colher bons resultados, será depositada daqui a alguns dias na terra. O planejamento da safra é fundamental para o sucesso. Nesta questão envolvendo a rotação e sucessão de culturas dos talhões são várias as condições na região dos Chapadões, sendo áreas com presença de braquiarias, milheto, nabo-forrageiro, crotalaria, pousio entre outras.

Um dos primeiros passos para o produtor é a dessecação, que deve ser realizada com critérios. A análise da palhada presente na área é primeiro passo, e observar a ocorrência de pragas é de fundamental importância. Algumas pragas muitas vezes estão presentes na palhada, podendo depois vir a diminuir o estande da cultura.

Na Fundação Chapadão alguns ensaios foram realizados a fim de verificar estes danos na última safra. Foi observado que dessecações realizadas com antecedência em torno de 7 dias diminuem algumas lagartas, e uma destas Spodoptera frugiperda, presente na nossa região em grande quantidade, pode ficar por períodos de 10 a 14 dias no alimento dessecado em decomposição. E desta forma pode vir a atacar as culturas instaladas, em função da falta de alimento provocada.

Desta forma para quem realiza a dessecação poucos dias antes da semeadura deve estar realizando este tipo de avaliação. Pois hoje existe no mercado inseticida com recomendações de utilização nesta modalidade de aplicação e assim diminuir possíveis prejuízos. Outro ponto importante é o tratamento de sementes vou ou não usar? Cada situação deve ser analisada. O primeiro passo sempre amostragem. Depois é necessa´rio fazer também uma analise do histórico da área.

Na safra passada teve problema com lagarta elasmo (Elasmopalpus lignosellus), corós (Lyogenys sp., Phyllophaga cuyabana), ou outras pragas. Algumas destas quando se têm um histórico de ocorrência vários anos, como no caso de áreas arenosas, com histórico de veranicos, para o caso da lagarta-elasmo, o produtor neste faz necessário o uso de um tratamentos de sementes especifico a esta praga.

Áreas com problemas de corós normalmente requerem medidas de controle por alguns anos, sendo necessário o acompanhamento a fim de verificar uma possível diminuição ou não ocorrência da praga mais na área. Mesmo em anos secos, como o que se passou, as pragas conseguem se adaptar e com dias quentes favorece o ciclo de algumas delas. A observação das revoadas é interessante também para prevenir possíveis ataques destas.

Mais informações com os pesquisadores pelo telefone (67) 3562-2032.

Fonte: Fundação Chapadão

(67) 3562-2032

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