Manejo biológico contribui para reequilíbrio do solo

Cultura do feijão, que está em fase de plantio, pode ser beneficiada pelo uso de soluções biológicas

24.03.2022 | 16:19 (UTC -3)
Tiago Ritter

A cultura do feijão, um dos principais ingredientes da mesa do brasileiro, tem enfrentado diversos problemas com a ocorrência de fungos de solo e nematoides que provocam danos severos ao sistema radicular das plantas, afetando significativamente a produtividade. “Por isso, é importante destacar a relevância da construção do equilíbrio da macro e microbiota do solo proporcionada pelo uso de produtos biológicos”, afirma o Gerente Nacional de Desenvolvimento e Pesquisa da Satis, engenheiro agrônomo Aedyl Lauar (Kid).

No cenário atual, devido aos custos de produção, muitos produtores deverão diminuir a área de plantio do feijão, substituindo pela cultura do milho, nas áreas irrigadas. Mesmo nesses casos, Lauar destaca que é importante a bioativação do solo para criação de um ambiente favorável a bons índices de produtividade. “Deve-se aproveitar a oportunidade e utilizar os produtos biológicos específicos para reequilibrar o solo”, pondera. Especializada na produção de insumos agrícolas voltados à nutrição vegetal, a empresa mineira Satis lançou recentemente a Linha Bio com um portfólio de soluções que combina fungos e bactérias, que promovem: Melhoria da microbiologia do solo, atenuação de estresses, aumento do enraizamento das culturas, manutenção do vigor das plantas, melhoria na absorção e assimilação dos nutrientes e água, aumento na população de organismos benéficos, exclusão de microrganismos indesejáveis, melhoria na mineralização da matéria orgânica, dentre outras contribuições.

O engenheiro agrônomo considera que as formulações com agentes biológicos à base de Trichoderma, Purpureocilium e Isaria, Bacillus, Beauvéria e Metarhizium, entre outros, podem ajudar a reconstruir a biota do solo que está em desequilíbrio. De acordo com o acompanhamento feito pela Satis, haverá plantio de feijão nas áreas irrigadas de Goiás, mas deve haver redução e troca por milho. Situação semelhante deve acontecer no noroeste de Minas Gerais, Mato Grosso e Oeste da Bahia.

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