Mandioca: Embrapa e Academia Chinesa estabelecem cooperação

27.03.2009 | 20:59 (UTC -3)

A Embrapa e a Academia de Ciência Chinesa para Agricultura Tropical (CATAS) assinaram um memorando de entendimento para início da cooperação em melhoramento genético da mandioca.

Os pesquisadores da CATAS conheceram, durante visita à Embrapa Cerrados (Planaltina/DF) na quinta-feira (26), uma microdestilaria para produção de etanol. O equipamento, desenvolvido pelas Usinas Sociais Inteligentes – USI, está sendo testado para produção de álcool a partir de mandioca açucarada.

Professores da CATAS e Ming Peng, diretor do Instituto de Biociências Tropicais e Biotecnologia da CATAS, conheceram os campos experimentais de mandioca da Embrapa Cerrados. A Unidade da Embrapa dispõe de um banco ativo de germoplasma de mandioca, uma coleção com quinhentas variedades de diferentes procedências, entre elas, a mandioca açucarada, espécie nativa da Amazônia que está sendo melhorada para produção de etanol.

A equipe de pesquisa também trabalha para aumentar a produtividade das variedades vermelha, rica em licopeno, e amarela, espécie com maior teor de betacaroteno. Os chineses, por sua vez, afirmam ter uma coleção com aproximadamente mil acessos de mandioca. O acordo com a Embrapa prevê a possibilidade de coleta e intercâmbio de material genético de acordo com a legislação dos dois países.

Os pesquisadores Eduardo Alano Vieira, da Embrapa Cerrados, e Luiz Castelo Branco Carvalho, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília – DF), acompanharam a comitiva chinesa e assistiram uma apresentação sobre as pesquisas desenvolvidas pela CATAS.

Gustavo Porpino

Embrapa Cerrados

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