Mamoeiros de áreas urbanas serão monitorados pela Adab

22.08.2012 | 20:59 (UTC -3)
Fonte: Assessoria de Imprensa

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura (Seagri), e o setor produtivo do município de Luís Eduardo Magalhães estão unindo esforços para controlar viroses que acometem os mamoeiros em áreas urbanas. Em comum acordo, as instituições decidiram seguir as determinações da Portaria Estadual nº 086 de 17 de Abril de 1998 e eliminar mamoeiros infectados, pomares abandonados e plantas com viroses nos quintais da cidade.

“Trata-se de uma medida protetora uma vez que é responsabilidade da Adab, preservar a sanidade dos pomares de mamoeiro no território baiano”, salienta o Diretor de Defesa Vegetal da Adab, Armando Sá, destacando o texto da Portaria Estadual nº 086 que diz: “Todos os mamoeiros nas propriedades, com sintomas das doenças, serão eliminados sumariamente, a fim de eliminar ou reduzir o inóculo e a disseminação do(s) patógeno (s)”.

Ainda de acordo com a Portaria, “Também serão eliminados os mamoeiros doentes de fundo de quintal, beira de estrada e de lavouras abandonadas, bem como as plantas hospedeiras de pulgões, dentro ou nas circunvizinhanças dos pomares, sementeiras e viveiros.”

As ações terão o apoio da Coordenadoria Regional da Adab em Barreiras, da Secretaria de Agricultura de Luís Eduardo Magalhães e de produtores locais para a realização do controle das plantas infectadas pelas viroses no mamoeiro. “A ocorrência das pragas viróticas denominadas ‘Mancha Anelar’- PRSV e da Meleira do Mamoeiro"- PM e V, face a suas peculiaridades, além de possuírem mecanismos eficientes de disseminação,ocasionam grandes perdas, podendo chegar à destruição total das plantações”, explica a Coordenadora do Projeto de Prevenção e Controle das Pragas do Mamoeiro, Flávia Lopes.

Segundo ela a cultura do mamoeiro ainda não dispõe de variedades ou cultivares resistentes aos agentes causais das viroses, portanto, medidas culturais de controle, a exemplo do “rouguing”, isto é, eliminação de mamoeiros infectados nos pomares, destruição de mamoais abandonados, entre outros, são imprescindíveis para reduzir o inóculo inicial e, consequentemente a dispersão dos patógenos.

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