Luxor Agro anuncia investimento na Trailhead, fundo de startups de agricultura regenerativa

Negócio, que acontece por meio do fundo Gaia Ventures, é o primeiro investimento internacional do veículo

14.01.2022 | 15:54 (UTC -3)
Marina Brandão

A Luxor Agro anuncia a entrada em seu portfólio da Trailhead Capital, fundo de startups de agricultura regenerativa sediado em Boulder, no Colorado (EUA). O negócio acontece por meio da Gaia Ventures, veículo de investimentos em agtechs da empresa, e é o primeiro investimento internacional do fundo. Além dele, a Gaia já havia realizado outros dois investimentos em venture capital no Brasil -- SP Ventures e Grão Direto.

“A Trailhead está muito bem posicionada com a nossa tese de investimentos, de startups que vão ajudar a construir o futuro da agricultura regenerativa no mundo. A empresa se destaca por ter criado uma notável base global de investidores com conhecimento profundo sobre o tema, além de possuir sócios experientes, que já realizaram ótimos investimentos”, explica Daniel Baeta, CEO da Luxor Agro.

Os investimentos da Gaia Ventures variam entre US$ 50 mil e US$ 250 mil. Ao todo, o fundo possui um orçamento de US$ 4 milhões para ser utilizado em um prazo de investimento de até 5 anos.

“Acreditamos que o futuro da agricultura será baseado em um modelo regenerativo e estamos desenvolvendo soluções que ajudem a acelerar essa transição. Além disso, buscamos conhecer melhor as tecnologias e inovações do setor agro para construirmos pontes entre investidores, produtores e negócios de agricultura regenerativa no Brasil e nos Estados Unidos”, afirma Eduardo Grabowsky, managing partner da Luxor.

Da esquerda para a direita: Daniel Baeta, CEO da Luxor Agro; Eduardo Grabowsky, sócio do Grupo Luxor; Antonio Azevedo, diretor do Grupo Luxor
Da esquerda para a direita: Daniel Baeta, CEO da Luxor Agro; Eduardo Grabowsky, sócio do Grupo Luxor; Antonio Azevedo, diretor do Grupo Luxor

A Gaia Ventures tem como objetivo investir globalmente. A perspectiva é que o fundo faça cerca de 50% dos investimentos fora do Brasil, com foco em regiões como Estados Unidos, Canadá, Europa e Israel.

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