Leilão de PEPRO comercializa 70% do milho baiano ofertado

O quarto leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor – PEPRO, nº 181/10, do mês, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab-Mapa), no Oeste da Bahia, comercializou 70,73% das 120 mil toneladas de milho ofertadas na última quinta-feira, 29 de julho. Este leilão teve um desempenho melhor do que os dois últimos leilões realizados na região, nos quais foram arrematados 13,4% e 56% das toneladas ofertadas do produto, mas, mesmo assim, o resultado ainda não é suficiente para melhorar as condições de preços para comercialização de milho no Oeste baiano.

O lote 01, que ofertou 30 mil toneladas do grão, foi vendido integralmente, com depreciação de 11,50% do prêmio. No lote 02, foram negociadas 5,36 mil toneladas (26,8%), das 20 mil toneladas, com prêmio sem depreciações, de R$ 5,88 para o Norte de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Os lotes 03 e 04, de 15 mil toneladas cada, com milho do Maranhão e Piauí, foram 100% negociados, sem depreciações nos prêmios.

No último dia 27 de julho, a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Grãos da Bahia se reuniu com o diretor de Política Agrícola da Conab, Silvio Porto, e a superintendente da Conab para a Bahia e Sergipe, Rose Pondé, para discutir mudanças nos instrumentos de comercialização do milho e reverter o mau momento pelo qual a cultura vem passando nas últimas safras. Uma das decisões tomadas para tornar o cereal baiano mais competitivo foi equilibrar o valor do prêmio pago nos leilões da região com os prêmios pagos nos leilões realizados nos estados do Centro-Oeste. A Câmara argumenta que, dessa maneira, o comprador de milho do Nordeste, compra milho em sua própria região, o que vem a ser mais competitivo, já que o prêmio é o mesmo e a logística é bem menor.

Outra medida acertada para melhorar a realização dos leilões foi a ampliação do prazo para comercialização do produto, atendendo a uma demanda da Câmara Setorial. De acordo Silvio Porto, já a partir do próximo leilão a ser realizado na região, o prazo de comercialização do produto será de 60 dias para cada aviso. Para o longo prazo, Silvio Porto afirmou que a Conab vai investir em uma unidade de armazenagem de 50 mil toneladas no Oeste baiano.

Assessoria de Imprensa,

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