Clones de café arábica estarão disponíveis em escala comercial em 2010
A análise de solo permite não apenas orientar as práticas de adubação e calagem, mas também monitorar a disponibilidade de nutrientes ou a presença de elementos tóxicos que possam causar danos às plantas e ao ambiente.
Por trazer grandes benefícios a um baixo custo, faz parte das práticas de manejo mais utilizados por agricultores em todo mundo.
Para que o agricultor tenha acesso a um serviço confiável, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) coordena um programa interlaboratorial, do qual participam 89 instituições públicas e privadas, de 12 estados brasileiros e do Uruguai, visando à melhoria da qualidade dos serviços de análise do solo oferecidos por laboratórios públicos e privados. Em operação desde 1984, o Ensaio de Proficiência IAC permite que laboratórios de análise para fins agrícolas afiram seus resultados de análise de solo para recomendação de calagem e adubação. Anualmente, amostras são enviadas aos laboratórios do programa em abril, junho, agosto, outubro e novembro.
O laboratório de análises de solo, do departamento de Ciência do Solo (LSO), da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), realiza importante serviço de prestação de serviços a uma variada gama de clientes, que inclui desde pequenos até grandes produtores agrícolas, empresas de reflorestamento, usinas de açúcar e álcool de diversos estados, como São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul.
As análises de terra são realizadas para avaliar a fertilidade do solo e recomendar planos de calagem e adubação desde pequenas propriedades até grandes projetos de agricultura de precisão, para cultivos da cana-de-açúcar, soja, milho e reflorestamento para a indústria de celulose. Esse laboratório fechará o ano com cerca de 20.000 análises realizadas.
Nos últimos anos, o laboratório de análises químicas de amostras de solo do LSO tem conseguido conceito A no Programa Interlaboratorial do IAC, que corresponde ao nível mais alto, com índices de excelência maiores que 90%. O laboratório deve manter o conceito A em 2009, uma vez que os resultados positivos se mantiveram em 4 das 5 avaliações anuais realizadas até o momento. A última avaliação será finalizada no final do ano. De acordo com o professor Luís Reynaldo F. Alleoni, coordenador dos laboratórios de prestação de serviços do LSO, a principal explicação para o altíssimo nível de excelência é a capacitação da equipe de trabalho, formada por 1 Engenheiro Florestal com mestrado em Solos e Nutrição de Plantas; 2 Químicos; 1 Engenheira Ambiental; 3 Técnicos de Nível Médio em Química e 2 Estagiários de Nível Superior em Química e 1 em Gestão Ambiental.
Mais detalhes sobre os serviços prestados pelos laboratórios de análise de solo podem ser obtidos pelo e-mail
ou telefone 3417-2117. Acesse o site do laboratório em
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Caio Albuquerque
Esalq
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