Verão no Sudeste pode impactar produção de café
Chuvas acima da média e alta umidade aumentam risco de doenças fúngicas nas lavouras
Sempre focada em contribuir com inovações e a excelência na produção de café - que deve alcançar cerca de 60 milhões de sacas em 2024, segundo estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) – a Jacto, multinacional brasileira de máquinas, serviços e soluções agrícolas, anuncia novas tecnologias embarcadas no portifólio de colhedoras de café.
Ainda que não seja possível indicar com precisão o volume a ser colhido na próxima safra, por ser o maior produtor e exportador do grão no mundo, o Brasil é o ponto de atenção do mercado. No caso do café arábica, o Indicador Cepea/Esalq, vem operando acima dos R$ 2.000/saca de 60 kg desde o dia 26 de novembro, encerrando o mês passado a R$ 2.098,06/saca, o maior valor diário real desde 9 de junho de 1997.
A alta no acumulado do mês foi de 37,55%, enquanto a média mensal do indicador foi de R$ 1.774,67/saca, com alta de 19,1% frente à de outubro e a mais elevada desde fevereiro de 1998.
Grande parte das lavouras com alta produção de café do Brasil está localizada em áreas com alto índice de declive. Pensando nisso, as colhedoras de café da Jacto são projetadas para trabalhar nestas condições.
A K 3000 é um exemplo de máquina que foi projetada para colher com qualidade em terrenos de mais difícil acesso com capacidade de correção de inclinação lateral em até 30%. O novo sistema automático de nivelamento e alinhamento permite que as máquinas trabalhem no melhor posicionamento possível, independentemente do tipo de relevo reduzindo a perda de grãos e danos nas plantas.
“O alinhamento automático faz com que o equipamento trabalhe com o direcionamento correto da máquina em relação às linhas de plantio, evitando abertura excessiva das lâminas e, assim, reduzindo as perdas de grãos no chão. Já o nivelamento automático posiciona a máquina sempre no sentido vertical, acompanhando o crescimento das plantas, independentemente dos desníveis do terreno, evitando assim danos às plantas durante a colheita.” explica o gerente de colhedoras de café da Jacto, Paulo Bueno.
A Jacto passou a disponibilizar a tecnologia de telemetria embarcada nas colhedoras automotrizes K 3000 e K 3500. Essa é uma ferramenta importante na agricultura 4.0, pois possibilita ao produtor rural coletar e compartilhar remotamente os dados das aplicações agrícolas para tomada de decisões mais assertivas.
“Essa tecnologia permite uma série de avanços ao agricultor, como ter o resgistro dos parâmetros de colheita, velocidade e rotação dos derriçadores, possibilitando realizar dignósticos em possiveis danos às plantas após a colheita e corrigindo a regulagem para colheitas futuras. Além disso, gera informações que auxiliam no gerenciamento do equipmento como motivos de paradas, temperatura e rotação do motor aumentando a produtividade e disponibilidade do equipamento”, ressalta Bueno.
A telemetria embarcada é uma tecnologia oferecida pela Jacto Next, divisão de serviços de agricultura digital e de precisão da Jacto. Por meio da plataforma EKOS de gerenciamento das operações, o produtor pode acessar de maneira remota e online informações detalhadas sobre todos os seus equipamentos e sistemas agrícolas.
As caracteristicas da K 3000 permitiu em 2024 a entrada da empresa na mecanização da colheita do café conilon no estado do Espírito Santo. Uma máquina, compacta, leve, de largura máxima de 3,2 metros, com grande capacidade de manobra em espaços reduzidos e apta a trabalhar com qualidade e segurança em terrenos inclinados em até 30%.
“A K 3000 tem como objetivo atender às necessidades dos cafeicultores do café conilon. A robustez e tecnologia da colhedora Jacto promove uma colheita de qualidade para o cultivo. Estamos trabalhando no Espírito Santo e sul da Bahia nesse ano e vamos expandir o mercado para o estão de Rondônia 2025”, afirma o gerente de colhedoras da Jacto.
Com sistema derriçador que permite velocidade de colheita de até 2,5 km/h e transportadores com capacidade para um fluxo de mais de 14.000 litros de café por hora, a K 3000 demanda menos paradas por travamento e evita a redução de velocidade quando a produtividade está alta. Além de colher o café da safra atual, a máquina assegura que a planta estará em boas condições para as próximas safras, o que representa uma grande preocupação dos produtores.
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