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A Itaueira, produtora brasileira de melões e mini melancias da marca Rei, garante a qualidade de seus produtos com rastreabilidade - mecanismo que permite identificar a origem e a trajetória de alimentos desde o plantio até a casa do consumidor -, que tem adquirido importância significativa nos últimos tempos, principalmente por causa das regras do comércio internacional de produtos agrícolas e da nova norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária sobre rastreabilidade de alimentos.
Enquanto o mercado busca meios de se adequar as exigências da RDC 24 - norma da ANVISA que trata sobre rastreabilidade de alimentos - e de exportação para países como os Estados Unidos e União Europeia, a Itaueira utiliza rastreabilidade de alimentos com códigos que podem, inclusive, serem lidos internacionalmente. O primeiro sistema foi implantado em 2011 e de lá para cá saiu na frente atrelando informações importantes ao consumidor sobre seus produtos. “Fazemos isso, não só para vender para outros países ou atender à norma nacional, mas principalmente, para comercializar frutas de qualidade e com total segurança no mercado interno”, destaca José Roberto Prado, diretor comercial.
Os produtos Rei podem ser identificados fruta por fruta, caixa por caixa. A identificação permite ao comprador colher as informações da maneira que desejar, apenas com a leitura do QR Code, por meio de Smartphones. Essa tecnologia e um farto banco de dados permitem a todos os elos envolvidos na cadeia de compra, venda e consumo das frutas saber quando a semente foi plantada, que tipo de adubagem recebeu e com qual frequência e intensidade, a data da colheita, quando chegou ao depósito do supermercado, como ela foi processada e ainda o tempo que levou para chegar até a mesa do consumidor.
No Brasil, a informação sobre a rastreabilidade dos alimentos só passa a ser obrigatória a partir da validação desta norma da Anvisa. Entretanto, na Itaueira, o sistema é modernizado constantemente e utilizado pela produtora de frutas também para adquirir o feedback dos consumidores. “Quando alguém liga para falar alguma coisa sobre os Melões Rei, acionamos o sistema de rastreabilidade e, dessa forma, podemos saber qual a origem e por quais situações exatamente passou o produto para confirmar ou corrigir o processo de produção e logística”, explica Amanda Prado, Gerente Administrativa da Itaueira. com os códigos, é possível ir além e ver todo o histórico da fruta, inclusive o tipo de semente utilizado, os fertilizantes aplicados, em que frequência e intensidade, a quantidade de horas de irrigação por dia, quantidade de água aplicada, se a planta chegou a receber chuva, etc.
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