Escassez hídrica afeta estudo sobre solos no Norte do Paraná
Situação é enfrentada por pesquisadores da Rede de AgroPesquisa e Formação Aplicada Paraná (Rede AgroParaná), que estudam a erosão em seis mesorregiões do Estado
Nascido e criado na fazenda Bailão, na cidade de Penápolis, no interior paulista, Thiago de Castilho sempre teve raízes no campo e desde pequeno esteve ao lado de seu pai manejando gado, principal atividade da propriedade. Ao crescer, o jovem foi para a capital paulista, cerca de 490 quilômetros, onde estudou e se formou em administração de empresas. Após 10 anos em São Paulo, cansado da rotina estressante na selva de pedras, ele recebeu uma proposta do pai para ajudar nos negócios da família, já que os ganhos com a pecuária não iam bem, resolveu voltar para Penápolis.
A transformação de pecuária em agricultura na propriedade de 430 hectares começou com a cana-de-açúcar, com o arrendamento da área para uma usina da região. Após vencer o contrato de arrendamento, o administrador resolveu colocar todo o seu conhecimento de gestão em prática.
Na época, naquela região estava em alta o cultivo de batata doce, com diversas fazendas plantando e eles também resolveram apostar. “Nesse tempo, o meu ex-cunhado, tinha uma história parecida com a minha, também saiu de onde trabalhava, e voltou para Penápolis para trabalhar com o pai dele. Nós dois iniciamos juntos o cultivo de batata doce cada um em sua propriedade, mas sempre trocando informações e um ajudando o outro”, destacou Castilho.
Tudo ia bem, porém a falta de chuva e o pouco conhecimento na cultura foram dificultando o processo. “Eu já tinha desistido e me conformava com o enorme prejuízo, foi quando, um outro amigo engenheiro agrônomo foi até a fazenda e me perguntou o porquê eu ainda não estava fazendo irrigação na lavoura. Aquilo me abriu os olhos. Fomos atrás de equipamentos emprestados, improvisamos e deu certo. No final daquela safra que eu considerava perdida tivemos até lucro. Se não fosse a irrigação teríamos perdido tudo”, lembra o administrador.
Após essa experiência, Castilho e seu pai viram que a irrigação era algo fundamental na fazenda, além de ser rentável e foram em busca de mais informações sobre os pivôs. “Fizemos estudo, viabilidade econômica, escolhemos uma marca de confiança para comprar o equipamento, buscamos as outorgas e toda a parte de autorizações para poder ter tudo certinho”, destacou.
Hoje a paisagem da fazenda Bailão mudou bastante, aquelas antigas áreas de pastagens subutilizadas deram lugar para lindas lavouras de soja, milho, sorgo, e claro, batata doce. A venda do tubérculo abastece os entrepostos da região que comercializam para os Ceasas e demais comércios até chegar à mesa do consumidor final.
Atualmente a propriedade da família Castilho tem uma área irrigada de 140 hectares, mas já está em andamento uma ampliação para totalizar assim 300ha. “Temos dois pivôs e vamos colocar mais três ainda esse ano. Já estão comprados inclusive”, afirma o produtor.
Os equipamentos escolhidos são todos da marca Zimmatic by Lindsay. Desde o primeiro projeto de pivô central há mais de 50 anos, a marca continua sendo líder em inovação. Hoje, a Zimmatic oferece a linha mais durável de soluções de irrigação robustas e tecnologicamente avançadas para ajudar a otimizar sua operação visando o melhor período de cultivo até o momento.
Segundo Castilho os pivôs trouxeram tranquilidade para a fazenda e a certeza de que vai colher. Além disso, a garantia de alta produtividade da cultura irrigada. “Conseguimos aumentar em média em 30% a produtividade da fazenda em relação a área que não era irrigada. Mas, em anos como este que não chove bem a diferença é maior, algo em torno de 40%”, revela o administrador.
Integrados aos pivôs Zimmatic, a fazenda Bailão também utiliza a tecnologia do FieldNET by Lindsay. A solução ajuda tanto na gestão do uso de água, irrigando somente o necessário no lugar que é preciso quanto no gerenciamento remoto de irrigação em tempo real por meio de tecnologia avançada.
Segundo Castilho, o principal benefício dessa ferramenta é a comodidade, ou seja, poder estar em qualquer lugar e acompanhar e manejar a irrigação lá na fazenda. “Eu consigo de casa acompanhar tudo, sei se irrigamos ou não, que horas o pivô ligou ou se teve alguma parada inesperada por algum motivo. Essa facilidade é muito grande, basta ter internet que acompanhamos o andamento, agora tenho mais tempo para aproveitar a família”, cita.
Ainda de acordo com o produtor, FieldNET é uma solução muito tecnológica, mas ao mesmo tempo muito simples de utilizar. “Nunca tivemos dificuldades em utilizar essa ferramenta, muito intuitiva. Hoje como meu pai está mais na parte do conselho e eu na operação, tecnologias como essas otimizam muito nosso tempo e são fundamentais nas nossas tomadas de decisões”, finaliza Castilho.
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