Bahia integra Câmara Nacional da Citricultura
O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) realizou nesta quarta-feira (15), o Dia de Campo Regional da Zona Sul. O evento ocorreu em parceria com os produtores Luiz Antonio Simões Lopes e Gustavo Lara, de Pelotas/RS, na Estância da Graça e reuniu 350 orizicultores e sojicultores de 20 municípios da região. De acordo com o engenheiro agrônomo do Irga, Giuseppe Marroni, os produtores participantes representam 100 mil ha de área plantada com a cultura.
A programação contou com a visitação de estações instaladas na propriedade, que tem 4,6 mil ha e área útil de lavoura de 3600 ha, com atividades de pecuária de corte e plantação de arroz irrigado e soja. Também houve exposição de máquinas agrícolas e de equipamentos apresentados por empresas de defensivos.
Na primeira estação, o Diretor Técnico do Irga, Valmir Menezes, falou sobre o conceito de lavoura, “que vai desde a preparação do solo até a colheita e a escolha da cultivar adequada”. Menezes também enfatizou a importância da semeadura na época correta. “Quanto mais sol a semente receber na época da semeadura, melhor será o estabelecimento da lavoura”, disse o diretor, que ainda acrescentou que a gestão dos recursos é fundamental para produzir mais.
Na segunda estação, o pesquisador do Irga, Anderson Vedelago, abordou o tema da soja em rotação com arroz irrigado. O especialista falou sobre o manejo adequado, desde o preparo de solo e drenagem, até a fertilidade e adubação da lavoura. Vedelago comentou também sobre doenças da soja, manejo sob condição de várzea. Em seu discurso, buscou incentivar as culturas de sequeiro, como a soja, o que proporciona a rotação em áreas de arroz e ajuda a aumentar a produção em terras planas.
Os pesquisadores da Estação Experimental do Arroz (EAA), Mara Lopes, Rodrigo Schoenfeld e Sergio Giandri Lopes falaram sobre as diferentes cultivares desenvolvidas pelo Irga. Os especialistas destacaram que a escolha deve atender às necessidades específicas de cada produtor e que não existe uma cultivar superior que consiga atender a todas as situações. Na escolha da cultivar, o grupo explicou que o produtor deve fazer uma avaliação completa das informações geradas pela pesquisa, assistência técnica, empresas produtoras de sementes, experiências regionais e comportamento em safras passadas. “O produtor deverá ter em mente aspectos como adaptação da cultivar à região, produtividade e estabilidade, ciclo, tolerância a doenças e qualidade do grão”, frisou Lopes.
Sedeli Feijó/Grupo Cultivar
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