Ipef conhece processo de gestão de informações e pesquisas em controle biológico da Embrapa Meio Ambiente

20.06.2013 | 20:59 (UTC -3)
Cristina Tordin

Uma equipe do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (Ipef) composta por Luis Junqueira, da Coordenação Técnica do Programa Cooperativo de Proteção Florestal, André Abdala, Coordenador Administrativo e Luiz Oliveira Júnior, do Setor de Tecnologia da Informação e Artes Gráficas visitou a Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna/SP), em 12 de junho, para conhecer a organização desde a concepção dos projetos de pesquisa até a divulgação de seus resultados, passando pelo acompanhamento da execução do projeto, na resolução institucional de problemas e dificuldades na sua condução e das respectivas equipes, no registro do dia-a-dia, no agrupamento dos resultados, na divulgação das realizações por empregado e por projeto, nos temas atendidos pela Unidade.

Foram recebidos por Marcelo Morandi, chefe de P&D e Marilia Folegatti, secretária executiva do Comitê Técnico Interno (CTI), que apresentaram toda a estrutura de agrupamento dos projetos por macroprograma (MP), o que significa cada um deles e quais as suas características em cada MP. Além disso, apresentaram a nova estrutura de gerenciamento na Embrapa - por portfólios e com arranjos.

Marília demonstrou o funcionamento do CTI, como as propostas são recebidas e analisadas, tanto com recursos Embrapa como externos e como é a interação do Comitê com o pesquisador, via Ideare e por meio de apresentações em seminários para aprovação técnica das propostas.

Em seguida, Margarete Crippa, representante da qualidade da Unidade, apresentou a intranet como um grande e importante repositório de informações que auxilia na gestão de P&D. Ela também explorou a página do CTI, do Núcleo de Desenvolvimento Institucional (NDI) e, principalmente o Plano Anual de Trabalho (PAT).

Os representantes da Ipef também conheceram a Carteira de Projetos (SEG), a estrutura das tabelas do PAT, os relatórios que podem ser gerados a partir delas (realizações por empregados, por projeto e parcerias). Além disso, viram também como o acompanhamento dos recursos orçamentário-financeiro fica disponível para os pesquisadores na intranet.

Na segunda parte da visita, estiveram no Laboratório de Quarentena Costa Lima para conhecer as instalações e objetivos da quarentena nacional oficial de bioagentes de controle.

Luiz Alexandre Nogueira de Sá, pesquisador e vice supervisor do laboratório, mostrou as atividades em desenvolvimento dentro do Projeto Cooperativo de Monitoramento e Manejo de Pragas Exóticas em Florestas de Eucalipto coordenado por Carlos Frederico Wilcken da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu e financiado pelo Ipef-Protef-Pragas Exóticas, pelo Acordo de Cooperação Embrapa - Ipef.

Conforme o pesquisador, “atualmente a área plantada com eucalipto no Brasil é de três milhões de hectares. As espécies mais atacadas são Eucalyptus camaldulensis, utilizada na produção de lenha e carvão vegetal, E. urophylla e híbridos urograndis (E. urophylla x E. grandis), utilizados na produção de celulose, papel e chapas de fibra.

O controle biológico clássico, por meio da importação das vespinhas/parasitóides exóticos, é inicialmente o método mais adequado para o controle efetivo destas pragas exóticas, por já estar validado em outros países.

“Este projeto de pesquisa objetiva realizar o efetivo controle biológico clássico das pragas exóticas, percevejo-bronzeado Thaumastocoris peregrinus e vespa-da-galha Leptocybe invasa, por meio da importação das vespinhas-parasitóides exóticas, da Austrália ou da África do Sul e de Israel para posteriores liberações e estabelecimento nas florestas de eucalipto no país”, enfatiza Sá.

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