Inscrições para o curso de habilitação para emissão de CFO estão abertas em São Paulo

Documento que atesta a sanidade de produtos de origem vegetal, o CFO permite a comercialização interestadual e exportação destes produtos

08.08.2023 | 14:08 (UTC -3)
Assessoria de Comunicação

A 62ª edição do Curso de Habilitação de Responsáveis Técnicos para Emissão de Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e do Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC), realizada de 21 a 25 de agosto, será coordenada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) e do Instituto Biológico (IB/Apta).

O curso, destinado a engenheiros agrônomos com registro ou visto junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA-SP), terá diversas palestras que tratam desde orientações gerais sobre as normas de certificação até orientações especificas sobre pragas quarentenárias presentes (PQP’s) e pragas de interesse de países importadores de frutas exportadas pelo Estado de São Paulo, como citros e pimenta.

São Paulo é o maior produtor mundial de laranja. Dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, apontam que, em 2022, foram produzidas mais de 12,7 milhões de toneladas da fruta, gerando uma renda de R$ 10,1 bilhões.

Somente nos seis primeiros meses de 2023, as exportações paulistas referentes ao grupo Sucos superaram US$ 964 milhões, 97,2% dos quais referem-se ao suco de laranja. Os maiores compradores desse grupo são: União Europeia (47,2%), Estados Unidos (36,4%), China (5,7%) e Japão (4%); os demais compradores têm 6,7% de participação.

De acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), a laranja é a fruta mais cultivada no país. O cinturão citrícola – formado pelo Estado de São Paulo e Triângulo e Sudoeste Mineiro –, responde por 79% do suco de laranja comercializado no mundo. Motivo pelo qual se costuma dizer que, a cada cinco copos consumidos no mundo, quatro são produzidos no Brasil.

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