Vendedores
permaneceram firmes quanto aos preços pedidos no mercado de algodão em pluma em
agosto. Mesmo assim, novos negócios foram registrados no spot,
devido à necessidade de indústrias de repor estoques – a maioria, no entanto,
envolveu volumes pequenos, de modo geral. Com a retomada gradual da economia,
indústrias precisam repor estoques da matéria-prima, uma vez que,
tradicionalmente, optam por comprar conforme a necessidade e em períodos de
maior oferta.
Do lado
vendedor, produtores seguem priorizando o cumprimento de contratos a termo,
especialmente para exportação, aproveitando a rentabilidade mais atrativa.
Entretanto, a recuperação dos preços internos contribuiu para reduzir a
diferença entre os valores domésticos e a paridade de exportação.
De 31 de
julho a 31 de agosto, o Indicador do algodão em pluma CEPEA/ESALQ, com
pagamento em 8 dias, registrou alta expressiva de 16%, fechando a R$ 3,3110 em
31 de agosto. Esta é a maior variação mensal desde janeiro/16, quando o
Indicador subiu 16,91%. A média de agosto foi de R$ 3,0949/lp, 12,2% acima da
de julho/20 e 25,47% maior que a de agosto/19 – em termos nominais é a maior
média desde set/18 (R$ 3,1887/lp).