IMA apóia órgão de defesa sanitária de Alagoas no combate à aftosa

12.02.2010 | 21:59 (UTC -3)

O Instituto Mineiro de Agropecuária, através do diretor geral, Altino Rodrigues Neto - atendendo solicitação do governo daquele estado - vai oferecer apoio à Agência de Defesa e Inspeção (Adeal) de Alagoas para implementar um modelo de gestão focado no planejamento.

O objetivo é ajudar o estado de Alagoas a evoluir no acompanhamento de informações, para diminuir o risco da febre aftosa ainda este ano.

No mês de março, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizará auditoria para analisar se Alagoas possui condições de avançar no combate a doença. O estado está na zona de risco médio, posição adquirida em 2009.

De acordo com Altino Rodrigues Neto, Alagoas possui uma extensão territorial de 27 mil quilômetros quadrados, menor que a de Minas (500 mil quilômetros quadrados), o que pode facilitar a defesa animal na região. “Esse é o primeiro ponto favorável”. Ainda de acordo com ele, é possível fazer com que Alagoas cumpra as normas exigidas pelo Mapa, pois será feita a contratação de profissionais para colaborar com ações de defesa agropecuária no estado.

O diretor geral do IMA destacou ainda, que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento tem como meta até o ano de 2011, tornar todo o país uma zona livre da aftosa através da vacinação, e o Nordeste deverá atingir esse posto ainda em 2010. “Os estados mais críticos são Amazonas e Amapá. Mas eles já estão trabalhando, através da colaboração do Mapa, para melhorar a situação da defesa”.

A Febre Aftosa é uma doença infecciosa aguda que causa febre, seguida pelo aparecimento de aftas (vesículas) principalmente na boca e nos pés de bovinos (bois, vacas), bubalinos (búfalos), caprinos (cabras, cabritos e bodes) ovinos (ovelhas) e suínos (porcos). A vacinação é ferramenta para a erradicação da febre aftosa. É obrigatória para bovinos (bois, vacas) e bubalinos (búfalos).

Zona livre da doença

Para um país ser considerado livre da febre aftosa, e ter o mercado internacional aberto para a comercialização de carne, deve ser comprovado que não existem casos da enfermidade em seu território. Há uma distinção entre área livre de febre aftosa sem vacinação e área livre com vacinação, sendo que a condição de livre sem vacinação abre maiores oportunidades no mercado internacional.

A vacinação contra a doença é praticada em todo o país, com exceção de Santa Catarina, que é livre da doença sem praticar a vacinação desde 2000. O estado de Minas Gerais é reconhecido há 11 anos como área livre da doença devido à adoção da vacinação.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) - (31) 3235-3504 /

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